Biografias: Roberto Carlos falou, mas pouca gente aprovou

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Tudo o que Roberto Carlos faz repercute –sendo algo bom ou ruim. Não à toa é chamado de Rei.

E, desta vez, foi ruim.

O cantor é um dos principais articuladores do Procure Saber, o grupo formado principalmente pelas tias velhas da nossa MPB para tentar manter o status quo da publicação de biografias não autorizadas. Hoje é proibido pelo Código Civil, mas duas frentes –uma ação no STF e um projeto de lei em tramitação da Câmara– tentam mudar isso.

Na prática, Roberto Carlos é um dos mais ferrenhos utilizadores da proibição. Uma biografia sua (‘Roberto Carlos em Detalhes’, do jornalista Paulo César Araújo) e um livro sobre a Jovem Guarda não podem ser vendidos graças a ações perpetradas pelo Rei. Mesmo assim, ele não tinha aberto a boca até ontem para falar do assunto.

Ontem, finalmente, ele falou ao ‘Fantástico’.  Disse ser favorável às biografias não autorizadas, mas foi evasivo sobre os poréns. Para ele, é necessário ‘conversar’ e ‘discutir’ para ‘chegar a um equilíbrio’. E defendeu a aplicação de regras ‘que não prejudiquem nem o biografado nem o biógrafo’.

Mais detalhes da entrevista você pode ler aqui.

Desde a entrevista o Rei está nos trending topics no Twitter no Brasil. Mas não saudado por mudar de ideia: a maioria das pessoas mostrou ceticismo com a posição do cantor.

Veja algumas das manifestações:

 

 

 

 

 

 

Outra parte da entrevista que repercutiu é sobre o acidente que ele sofreu quando tinha seis anos. Na ocasião perdeu parte de sua perna direita. Trata-se de uma das lendas urbanas mais famosas do Brasil, mas mesmo assim teve gente que se surpreendeu quando o Rei falou do tema. Sem contar as piadas que a ‘revelação’ causou: