Perguntamos aos nossos leitores como foi a captura dos primeiros Pokémons; veja os melhores relatos
POR SARAH MOTA RESENDE
Houve quem precisasse explorar cemitério e quem caçou um personagem na cabeça de um professor –que, a quem interessar possa, no momento da aula explicava ao alunos os trâmites do trabalho de conclusão de curso, vulgo TCC. Pelas redes sociais, relatos dão conta de bichinhos aparecendo até no Congresso e Palácio do Planalto.
Fato é que a a chegada do game “Pokémon Go” ao Brasil na tarde desta quarta-feira (3), febre mundial há um mês, ofuscou até mesmo o início da Olimpíada, que há dias dominava o noticiário.
Diante da ansiedade e euforia que dominavam os internautas brasileiros com o novo aplicativo, questionamos leitores da Folha sobre como foram as experiências iniciais do jogo. Eis as melhores repostas e os primeiros bichinhos capturados:
Leitores mandam fotos de “Pokémon Go”
Marcel Lopes, São Paulo (SP)
“O coordenador do meu curso da faculdade estava na sala, falando a respeito do TCC que temos que entregar no final do ano só que tinha um bulbassaur em cima dele, fiz o que qualquer um faria foi lá e capturei, depois que ele percebeu ele ficou me olhando como se eu fosse doido.”
Lucas Luciano
“As imagens que estou enviando não são de um pokemon capturado. Mas de um Pokéstop e um ginasio que apareceram dentro do cemitério da saudade em Santo André, perto da minha casa na Vila Alzira.”
Yuri Grassetti Neves
“Após baixar o jogo, fui jogar minha bolinha sagrada de toda quarta-feira e, como jogo sempre tem três times, decidi ficar no time de próximos, apenas para… Sim. Pegar Pokémon! Mas talvez o mais legal tenha sido a reação do meu pai ao ver aquela praça em frente ao campo, sempre tão vazia, com uma galera (por volta de 15, 20 pessoas) apenas para caçar Pokémon. Conclusão: Ele baixou também!”
Gabriel Agati, São Paulo (SP)
Saí a noite para passear com meu cachorro e aproveitei que estava saindo na rua para ligar o Pokémon Go. A essa hora da noite NUNCA tem ninguém na rua, por motivos bem óbvios. No entanto, cruzei o quarteirão da frente de casa e avistei um grupo de quatro garotos com mais ou menos a minha idade, lá no fim da rua. Todos tinham um celular na mão, de modo que não hesitei em gritar na hora: “Pokémon Go? Pokémon Go?”. “Pokémon Go!”, eles responderam, passando por mim. “Team Instinct ein!”, eu gritei, após passar por eles. Enfim, segui com a vida. O quarterão é enorme mas a única coisa que achei foi um Zubat. Depois da metade do percurso, cansei e bloqueei o celular… Mas quando já estava quase em casa, resolvi pegar o celular de novo. Foi quando olhei pra frente e vi o grupo novamente. Um deles reparou que eu estava com o celular na mão e me chamou: “Ae mano do Go, chega aí!”. Cheguei lá e começamos a conversar: “Tem Pikachu por perto cara”. Começamos a conversar, eles se apresentaram, eu me apresentei. Um deles pediu pra ver meus Pokémon, enquanto meu cachorro pulava neles pedindo carinho. Descobri que moram pertinho de casa. Trocamos WhatsApp e já combinamos de sair amanhã pra jogar. E enquanto nós conversávamos, apareceu um Pikachu no meu celular. Se a um ano atrás me dissessem que eu iria sair pra andar com meu cachorro a noite e voltar pra casa com quatro amigos novos e um Pikachu, eu certamente não acreditaria. Cara, esse mundo é mesmo muito louco.
Tiago Boff, Porto Alegre (RS)
“Quase perdi o Pidgey para o gato Chico. Mas minha vigia de repórter foi maior que a do felino. É a lei invertida da natureza.”
Anderson Alexandre Ferreira Monteiro
“Não tinha nem 5 min que eu tinha instalado o aplicativo e ele já mostrou-me no GPS que havia alguns Pokémons ao redor. O curioso é que eu estava na janela da minha casa e mesmo assim consegui capturar o Pokémon chamado Bulbasaur (um dos mais clássicos e adoráveis). A tarefa de captura não foi tão difícil, já na terceira tentativa o Bulbasaur já se mostrou menos resistente então joguei a pokeball e foi ai que eu consegui meu 1º pokémon”.
Gabriel de Sá Maggiorini, 20 anos
“Eu conseguir caçar esses Pokémons apenas dentro minha casa que fica no Jardim Paulista, próximo ao Hospital das Clínicas, em São paulo (SP). Inclusive tem Pokéstop na na psiquiatria de lá. Mas acredito que não vou caçar Pokémon pelas ruas, por questão de segurança, pois muitos bandidos irão aproveitar para “caçar” celulares e também por que preciso estudar para o Enem.
Carolina SaraivaVer
“Eu peguei esse pokemon aqui na frente do conjunto nacional na Paulista hoje”
Leandro Dias
“O jantar está garantido!”
Mateus Coelho, Fernandópolis (SP)
“Consegui capturar um wartortle em frente a minha casa haha”
Alisson Welder Da Silva
“Meu cachorro também está procurando kkkk”