Aderidos à greve ou não, uma coisa une os internautas nesta sexta: ‘textões’

Nacho Doce/Reuters
Sarah Mota Resende

Como prometido por grupos sindicais e movimentos sociais de esquerda que sustentam a greve geral desta sexta (28), as ruas do país amanheceram vazias, ônibus e metrôs não circulavam, o comércio baixou as portas, escolas e universidades suspenderam as aulas.

O pretexto central para as paralisações é o descontentamento de parcela de populares contra as reformas da Previdência e trabalhista defendidas pela gestão do presidente Michel Temer.

Enquanto alguns saíram cedo para protestar, outros nem colocaram o pé para fora de casa –porque não teve expediente ou como forma de reivindicação. Há, ainda, os que conseguiram seguir com suas atividades normalmente.

Não prometido, mas já esperado, a internet também amanheceu politicamente engajada. Seja contra ou a favor, ao rolar a timeline de redes sociais, você certamente tropeçou neles, os textões –ok, mais precisamente no Facebook que no Twitter, que limita cada post a 140 caracteres.

Mas o que paira é o clima de polarização, uma vez que as opiniões não são unânimes (ainda bem!).

O que não muda mesmo é a forma de se expressar. Direita ou esquerda, grevista ou não, trabalhador parado ou trabalhor no expedientes, a mão do mouse chega a tremer só de ler a dúvida de Mark Zuckerberg: “O que você gostaria de escrever agora?”.

E nem tente achar que essa forma de opinar não surge efeito para um bom debate de ideias.

Como a Folha mostrou nesta quarta (26), um grupo de estudantes de uma tradicional escola de São Paulo (SP), viralizou, via redes sociais, uma carta defendendo a reforma da Previdência e rebatendo docentes que cancelaram as aulas.

Reprodução Facebook/ Quebrando o Tabu
Reprodução Facebook/ Quebrando o Tabu

E, aí? Rolou textão entre os seus contatos também?