Há dez anos, surgia a #hashtag como a conhecemos hoje na internet
Mateus Luiz de Souza
Nesta quarta-feira (23), completa-se 10 anos da criação da hashtag como a conhecemos hoje.
Eis o primeiro tuíte, de 23 de agosto de 2007:
how do you feel about using # (pound) for groups. As in #barcamp [msg]?
— ⌗ChrisMessina (@chrismessina) August 23, 2007
Ou, em tradução livre, “como você se sente ao usar # para grupos. Como em #barcamp”.
Chris Messina, ex-funcionário do Google, é o autor da postagem célebre (que, curiosamente, até hoje, não tem um número tão grande de retuítes e curtidas). O que ele sugeria era que fosse possível agrupar tuítes com conteúdo semelhante.
Esse foi o início ainda embrionário da era da hashtag. Ela só foi se popularizar em 2009, quando o Twitter possibilitou que as hashtags virassem links que levariam aos resultados de buscas, reunindo os tuítes com a mesma palavra ou expressão.
Em 2010, o Twitter criou os “Trending Topics” (que reúne os assuntos mais comentados), o que levou a uma difusão ainda maior das hashtags.
Atualmente, #hashtag é praticamente sinônimo de redes sociais. No Twitter, Facebook, Instagram, elas servem para agrupar conteúdos e melhorar a experiência do usuário para encontrar conteúdos e temas que lhe interessem.
A #hashtag também proporciona histórias emocionantes. Em abril, por exemplo, Borussia Dortmund e Monaco iriam se enfrentar, em Dortmund, pela Liga dos Campeões, mas uma explosão atingiu o ônibus do Borussia e adiou a partida. No Twitter, surgiu a campanha para abrigar fãs do Monaco, que teriam que pernoitar na cidade alemã.
Para comemorar a efeméride, o Twitter criou a hashtag especial #Hashtag10, que trará um emoji.