Fake news sobre a Copa, ‘o escândalo que todo mundo suspeitava’ está de volta
Bibiana Guaraldi
A velha frase de Lavoisier de que “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” vale também para as fake news. Usado desde a Copa do Mundo de 1998 e reciclado a cada eliminação da seleção brasileira, está de volta renovado o “Se as pessoas soubessem o que aconteceu na Copa do Mundo, ficariam enojadas”.
Vcs já pararam pra pensar que o bebê do hexa vai ter que esperar até 2022 pra nascer? pic.twitter.com/obPF1ZYVGJ
— Min 💜 (@HopeworldB) July 8, 2018
Fake news já é mais antiga que o bebê do hexa
O “escândalo que todo mundo suspeitava” talvez seja a fake news mais famosa do mundo do esporte, e conta os supostos motivos para a derrota da seleção. De acordo com o texto, a Copa teria sido comprada por US$ 23 milhões e, aceitando o negócio, o Brasil sediaria o Mundial de 2046 e teria seu caminho facilitado para o hexa em 2022.
Na versão 2018 há pequenas variações, como a famosa frase “Se as pessoas soubessem o que aconteceu na Copa do Mundo, ficariam enojadas” sendo dita por Fernandinho, Fagner, Thiago Silva ou outro jogador, ou mudanças nas empresas envolvidas no negócio.
Leia a íntegra da fake news:
“O ESCÂNDALO QUE TODO MUNDO SUSPEITAVA!
Talvez, isso explique a razão do jogador Fernandinho ter declarado a seguinte frase após o jogo do Brasil em Kazan: “Se as pessoas soubessem o que aconteceu na Copa do Mundo, ficariam enojadas”.
Todos os brasileiros ficaram chocados e tristes por terem sido eliminados da Copa do Mundo da Rússia. Não deveriam. O que está exposto abaixo é a notícia em primeira mão que está sendo investigada por rádios e jornais de todo o Brasil e alguns estrangeiros, mais especificamente Wall Street Journal of Americas e o Gazzeta delo Sport e deve sair na mídia em breve, assim que as provas forem colhidas e confirmarem os fatos.
Fato comprovado: O Brasil VENDEU a copa do mundo para a Fifa. Os jogadores titulares brasileiros foram avisados, às 07:00 do dia 6 de Julho (dia do jogo contra a Bélgica), em uma reunião envolvendo o Sr. Coronel Nunes (na única vez que o presidente da federação brasileira compareceu a uma preleção da seleção), o Técnico Tite e o Presidente da FIFA, Gianni Infantino. Os jogadores reservas permaneceram em isolamento, em seus quartos ou no lobby do hotel. A princípio muito contrariados, os jogadores se recusaram a trocar o hexa-campeonato mundial por sediar a Copa do Mundo em 2046.
A aceitação veio através do pagamento total dos prêmios, US$700.000,00 para cada jogador, mais um bônus de US$400.000,00 para todos os jogadores e integrantes da comissão, num total de US$ 23.000.000,00 vinte e três milhões de dólares) através da FIFA. Além disso, os jogadores que aceitarem o contrato com a empresa FPAR nos próximos 4 anos, terão as mesmas bases de prêmios que os jogadores de elite da empresa, como Cristiano Ronaldo e Neymar.
Mesmo assim, Neymar se recusou a jogar, o que obrigou o técnico Tite convencê-lo a mudar de ideia (em primeira notícia divulgada às 13:30 no centro de imprensa) e, logo depois, às 14:15, alterando o prognóstico para
A sua situação só foi resolvida após o representante da FPAR ameaçar retirar seu patrocínio vitalício ao jogador, avaliado em mais de US$90.000.000,00 (noventa milhões de dólares) ao longo da sua carreira.
Assim, combinou-se que o Brasil seria derrotado durante o primeiro tempo, porém a apatia que se abateu sobre os jogadores titulares fez com que a Bélgica, que absolutamente não participou desta negociação, marcasse, em 2 falhas simples do time brasileiro, os primeiros gols.
O Sr. Gianni Infantino, presidente da Fifa, aplaudiu a colaboração da equipe brasileira, uma vez que o campeonato mundial trouxe equilíbrio à copa do mundo.
Garantiu que o Brasil teria seu caminho facilitado para o hexa-campeonato de 2022.
Por gentileza passem esta mensagem para o maior número possível de pessoas, para que todos possam conhecer a sujeira que ronda o futebol.”
(Não, não repassem, é fake news, e das antigas)