Campanha #EuPareçoCientista tenta quebrar estereótipos de profissionais
Como é um cientista pra você?
Provavelmente a primeira imagem que vem à cabeça seja a do físico alemão Albert Einstein. Um homem branco, velho, talvez com cabelo desgrenhado.
Uma campanha no Twitter quer mostrar que não é bem por aí.
Não existe uma identidade única de cientistas. São inúmeros profissionais pelo mundo de cores, idades e origens socioeconômicas das mais diversas. Os temas estudados também são amplos, seja nas exatas, humanas ou biológicas.
O movimento começou em inglês (#ILookLikeAScientist) e ganhou uma versão brasileira, a #EuPareçoCientista.
Cientistas publicam uma espécie de mini biografia, com nome, profissão, área de pesquisa e curiosidades e hobbies.
A hashtag chegou a virar um dos assuntos mais comentados durante a semana passada.
Confira algumas publicações, com curadoria da minha colega de Folha Sabine Righetti, professora e pesquisadora da Unicamp.
Até o reitor da Unicamp entrou no movimento.
E entrou para o Moments do Twitter
Quem começou a campanha no Brasil foi a astrofísica Camila de Sá Freitas, mestranda do Observatório do Valongo, da UFRJ.
Cara de maluco antissocial? Bem longe de ser verdade, escreveu Camila.
Lembrando que a pasta de Ciência tem sido uma das mais afetadas com cortes de verba na gestão Jair Bolsonaro, colaborando para aumentar a fuga de cérebros no país.
A ciência tem papel fundamental no desenvolvimento de uma nação. Como vimos nos exemplos acima, são estudados muitos temas complexos que resultarão no progresso da sociedade brasileira.