O coronavírus fez na madrugada desta segunda-feira (4) uma vítima de importância singular para a música e cultura brasileiras: o compositor Aldir Blanc.

Aos 73 anos, era autor de ‘O Bêbado e a Equilibrista’, um dos mais poderosos hinos contra a ditadura militar e imortalizado na voz de Elis Regina.

Sua morte repercutiu nas redes sociais nesta manhã. “Aldir Blanc” entrou na lista de Assuntos do Momento no Twitter, com mais de 26 mil postagens até as 13h30.

O Vasco da Game, clube de coração do artista, lamentou a perda.

Ele se dizia doente pelo Vasco.

Blanc recebeu homenagem de outro compositor.

Suas letras foram relembradas com carinho.

Um país suicida.

Causos com Aldir Blanc.

Só resta agradecer.

Um silêncio servindo de amém.

Adeus.

Coincidências da vida.

Políticos fizeram postagens lamentando a morte.

Carlos Minc é ex-ministro do Meio Ambiente.

Inspiração eterna, para o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ).

Aldir Blanc não é a primeira morte ignorada pelo governo. Em uma das raras manifestações, em julho de 2019, na morte de João Gilberto, Bolsonaro disse: “[Era] Uma pessoa conhecida. Nossos sentimentos à família, tá ok?”, o que gerou críticas pelo tom adotado.

Estará para sempre na história.

“O bêbado e a equilibrista” marcou várias gerações brasileiras.

Pouco depois nesta manhã, outra morte deixaria brasileiros entristecidos: a do ator Flávio Migliacco.

Separe alguns minutos do seu dia para ouvir 10 músicas compostas por Aldir Blanc, tal como fez a cantora Zélia Duncan nessa manhã. Só clássicos.

Eis nossa sugestão: