Na terça-feira (19), o Brasil rompeu a marca de mais de mil mortes diárias em decorrência do novo coronavírus. Ao todo, são 17.971 óbitos e 271.628 casos confirmados, segundo o Ministério da Saúde.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tem um histórico de frases que menosprezam a pandemia, ironizou mais uma vez as mortes, desta vez ao referir-se à cloroquina. “O que é a democracia? Você não quer? Você não faz. Você não é obrigado a tomar cloroquina. Quem é de direita toma cloroquina. Quem é de esquerda toma Tubaína”.

Nesta quarta-feira (20), o Ministério da Saúde ampliou a possibilidade de uso da cloroquina e hidroxicloroquina para pacientes com sinais e sintomas leves do novo coronavírus, sem que haja evidência científica de eficácia.

Dentre os muitos assuntos que estão sendo comentados nas redes sociais nesta manhã de quarta, em que tivemos mais uma saída importante, desta vez a de Regina Duarte da secretaria especial de Cultura, a cloroquina x tubaína de Bolsonaro é um deles.

O ex-presidente Lula também está sendo bastante associado ao post de Bolsonaro.

Ele disse na terça que o surgimento da pandemia do coronavírus foi positivo para alertar o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a importância de um Estado forte para conter o avanço da crise econômica.

“O que eu vejo? Quando eu vejo essas pessoas acharem que tem que vender tudo que é público e que tudo que é público não presta nada… Ainda bem que a natureza, contra a vontade da humanidade, criou esse monstro chamado coronavírus, porque esse monstro está permitindo que os cegos enxerguem, que os cegos comecem a enxergar, que apenas o estado é capaz de dar solução a determinadas crises.”

João Amôedo, um dos fundadores do partido Novo, foi uma dessas vozes.

Lula x Bolsonaro.

Sem comentários.

Idolatria.

Sem diferenças?

Enquanto isso, 1.179 mortes registradas por Covid-19 nas últimas 24 horas.

Um está no poder, o outro já esteve e quis voltar em 2018.

País rumo ao caos.

Um país nada sério.

Explicação só pode estar no além.