Relembre vídeos clássicos e virais do YouTube

Em outubro de 2006 a gigante de tecnologia Google adquiria o YouTube, plataforma de vídeos que era o fenômeno do momento (mais ou menos o que o TikTok é agora).

Os números do YouTube no Brasil são impressionantes. De acordo com o Global Digital 2019, relatório anual da agência We Are Social, 95% dos usuários de internet brasileiros veem vídeos no YouTube.

Na última segunda (20), o Google completou 15 anos de operação no Brasil. A primeira sede da empresa no país foi em Belo Horizonte –a capital mineira é um polo tecnológico nacional.

Para comemorar essa data, e dada a importância tão grande do YouTube por aqui, o Google separou para o #Hashtag algumas curiosidades da plataforma durante a pandemia. O blog aproveita para relembrar alguns vídeos históricos. Confira.

Sertanejo
As lives viraram uma febre no meio da pandemia, mas ninguém conseguiu o feito de Marília Mendonça, com um pico de 3,3 milhões de pessoas vendo a transmissão ao mesmo tempo –no acumulado, foram mais de 54 milhões de espectadores. Nada menos que 7 de 10 lives de maiores audiência do YouTube são de artistas nacionais.

Exercícios
Visualizações de vídeos de exercícios com o complemento “em casa” ou “sem equipamento”cresceram mais de 200% na pandemia. Destaque para Carol Borba, com mais de 2,6 milhões de inscritos.

Faça você mesmo
A quarentena fez aumentar em 65% a busca por receitas, principalmente sobremesas e pães. Vídeos relacionados a fazer a própria máscara acumularam 130 milhões de views.

ASMR
Sussurros, sons de lábios estalantes e de mãos e dedos se esfregando são parte de um nicho de centenas de milhares de vídeos no YouTube, que têm a promessa de relaxamento e combate à ansiedade e à insônia. Febre desde 2018, vídeos ASMR foram visto mais de 1 milhão de vezes desde 15 de março (quando começou a quarentena no país).

Paródia
Os brasileiros têm uma fixação por paródias. Em 2017, os cinco vídeos mais vistos eram paródias, como as de Whindersson Nunes transformando “Shape of You” em “Eu Cansei de Ser Pobre” ou “Dez Pras Cinco“, adaptação de “Despacito”, feito por CastanhariKéfera.

Aproveite e relembre alguns vídeos virais do YouTube:  

  • Ticolé (2019): garotos da periferia de Porto Alegre fazem um som improvisado na rua com um geladinho (ou sacolé ou chups chups) e alcançam 20 milhões de views em duas semanas e terminam no top 10 de 2019
  • MC Loma – Envolvimento (2018): Um dos hits do Carnaval daquele ano foi lançado quase artesanalmente por três amigas pernambucanas.

  • Taca-le pau Marcos (2014): “Lá vem o Marcos, descendo a ladeira da Vó Salvelina. Taca-lhe pau nesse carrinho, Marcos”. O vídeo do primeiro dia de 2014 criou um bordão repetido Brasil afora.

  • Me dá meu chip, Pedro (2009): Em Vitória (ES), uma mulher grita desesperadamente pelo chip de seu celular no meio da madrugada na frente da casa do ex-namorado Pedro. Ela xinga ele de todos os modos possíveis.

  • Dança do Quadrado (2008): Num humor que não seria bem recebido hoje, um anão, um magrelo e um gordo em roupas de ginástica de mulheres dançam dentro de um quadrado imitando diferentes situações bizarras como um saci pulando em uma perna. A produção é do site de humor Kibe Loco, de Antonio Tabet, hoje conhecido pelo Porta dos Fundos.

  • Tapa na Pantera (2006): Um dos primeiros hits do YouTube brasileiro. “Depois, dizem que maconha vicia. Eu fumo há 30 anos, todos os dias, não pulo nenhum, e não estou viciada”, diz a personagem interpretada pela atriz Maria Alice Vergueiro no curta metragem de humor “Tapa na Pantera”, em que a protagonista discorre num monólogo sobre sua relação com a maconha de forma cômica.

  • As árvores somos nozes (2006): Outro hit pré-histórico.  O empresário baiano José Maria Queiroz pretendia lançar seu primeiro CD de música gospel. Com problemas de dicção, ele tentava articular a simples frase “o jardineiro é Jesus e as árvores somos nós”, sem sucesso.