O filme “Bacurau” foi exibido na noite desta segunda-feira (30) na Globo. A obra de Kleber Mendonça Filho e de Juliano Dornelles fez sua estreia na televisão aberta.

A trama distópica gira em torno de um povoado no oeste do sertão pernambucano que some do mapa no momento em que forasteiros estrangeiros chegam ao local e um drone com aparência de disco voador de filmes antigos sobrevoa a região. Quando carros são baleados e cadáveres começam a aparecer, os moradores se unem contra os ataques e criam resistência diante de um cenário de ultraviolência.

Cangaço, Canudos e até a invasão da Ucrânia pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial foram algumas das inspirações para as cenas que lembram filmes de Quentin Tarantino –sangue jorrando e pessoas enterradas vivas podem ser vistos tanto em Bacurau quanto em “Kill Bill”.

Há, ainda, quem veja a obra do diretor pernambucano de “Aquarius” e “O Som ao Redor” como uma metáfora dos tempos atuais, em que a polarização e as diferenças são vistas como inconciliáveis, e o diferente vira um inimigo atroz.

Posto tudo isso, a exibição da Globo foi um sucesso nas redes sociais. Mais de 40 mil tuítes com “Bacurau” foram produzidos no Twitter na noite desta segunda e início da madrugada desta terça. Veja repercussão.

Em tempos de eleições, o filme apresenta um prefeito tipicamente brasileiro em busca de votos na reta final.

O remédio contra políticos.

Cenas clássicas.

Diálogos clássicos.

Um país.

Lunga já se tornou um personagem folclórico do cinema brasileiro.

É um filme simbólico, do início ao fim.

A versão exibida teve um trecho dublado.

Antes de reclamar, o @igorfilgueir tem um ponto.

O sertanejo é antes de tudo um forte.

Seria referência ao seriado Chaves?

Bacuwhat?

Muita gente sem entender Bacurau –o que você precisa saber antes de ver? Veja aqui.

Dois filmaços.

Assista ao trailer de Bacurau.