Nesta quarta (16), Jair Bolsonaro encheu o coração dos brasileiros de esperança ao realizar o lançamento oficial do plano nacional de imunização contra o coronavírus —apenas para quebrá-lo logo em seguida.

Como, segundo o presidente, “o mais importante não é apresentar o plano”, não foram citadas datas para o início da vacinação, a informação mais aguardada da pandemia.

E, para dar aquele empurrãozinho na nossa saúde mental, o ministro da Saúde lançou a pergunta do ano.

Como não poderia deixar de ser, a fala do general Eduardo Pazuello provocou não só ansiedade e angústia mas, principalmente, revolta —e, claro, memes— nas redes sociais.

Mas quem roubou a cena no evento foi ninguém mais, ninguém menos que o Zé Gotinha, personagem criado com o único objetivo de convencer os brasileiros a se vacinarem.

Além de ter seguido o dress code da pandemia, Gotinha deu uma lição de como evitar a contaminação pelo coronavírus ao se esquivar da tentativa de aperto de mão do presidente—que, assim como seu ministro da Saúde, estava sem máscara, acessório que ele já chamou de “último tabu a cair”.

Tudo isso com a dose precisa de elegância e educação.

Atributos de que nem todo mundo dispõe.

Fazendo com que o brasileiro voltasse a sonhar.

Cada vez mais alto.

E também começasse a criar teorias da conspiração.

Cada vez mais intensas.

Baseadas em fatos (sur)reais.

Seja como for, estamos todos #JuntosPeloZéGotinha