Banido do Twitter, Trump não conseguirá ver os memes de sua expulsão –e já são muitos
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi banido permanentemente do Twitter, sua rede social predileta, nesta sexta-feira (8). Antes, na quarta (6), a conta do presidente havia sido bloqueada por 12 horas.
Eleito em 2016 graças à influência das redes, o republicano amarga sua terceira derrota para as big techs. Na quinta-feira (7), ele já havia sido banido do Instagram e do Facebook pelo menos até o fim do mandato.
“Após uma análise detalhada das mensagens recentes da conta [de Trump] e do contexto em torno delas, suspendemos permanentemente a conta devido ao risco de mais incitação à violência”, disse o Twitter.
Já Mark Zuckerberg, presidente do Facebook, afirmou que a presença do mandatário na plataforma traria “riscos grandes demais”.
As decisões das empresas vêm na esteira da invasão do Congresso americano na quarta, durante a sessão conjunta entre deputados e senadores para a certificação da vitória de Biden. Uma multidão de vândalos, extremistas e conspiracionistas foi insuflada por Trump, que afirma, sem provas, que houve fraudes nas eleições e se recusa a aceitar a derrota. O movimento deixou cinco mortos e dezenas de feridos.
Após o anúncio, o Twitter está mais movimentado do que nunca. “Grande dia” e “censura” são dois dos termos mais comentados, opondo opositores e apoiadores de Trump no Brasil.
Os que estão em festa esbaldam-se em memes.
E muitos lembram de um outro presidente extremista das Américas.
Versão dançante.
Pessoas dançantes.
Hoje não.
Aquele brinde de Biden.
Já a família Bolsonaro não gostou nada da decisão. Carlos Bolsonaro chamou de “censura do bem”.
Para o comentarista Rodrigo Constantino, “o sistema joga pesado”.
Para o assessor especial para assuntos internacionais do presidente Jair Bolsonaro, “no tribunal das grandes corporações não há critérios claros”.
O influenciador Leandro Ruschel sugeriu “estudar história”.