Tempo que o brasileiro gasta no Google Meet cresce 20 vezes na pandemia

Há um ano, o mundo encarava os efeitos de sua primeira pandemia em tempos globalizados. O home office virou rotina em muitas empresas que achavam ser impossíveis trabalhar remotamente. Reuniões, encontros, workshops, seminários, aulas e tantas outras atividades presenciais foram substituídas por plataformas digitais como Zoom, Google Meet, Discord, Skype, dentre outros.

Não que antes elas não fossem usadas, mas o crescimento registrado desde o início da crise sanitária mundial foi muito maior do que seria em condições normais de temperatura e pressão.

Apenas no primeiro trimestre, por exemplo, o lucro da empresa de videoconferências Zoom aumentou 1.123%.

Na guerra pelo maior número de usuários, o Google Meet, ferramenta do Google para reuniões por vídeo, passou a ser gratuito em 29 de abril de 2020.

De acordo com dados disponibilizados pelo Google, desde então o tempo dedicado ao Google Meet aumentou 20 vezes no Brasil. E o ritmo não para: de janeiro de 2021 até agora, o uso da plataforma no país cresceu 275%.

Para entender a relação dos brasileiros com o Google Meet, a empresa conduziu uma pesquisa online com 1.551 pessoas em todo o país*. A maior parte dos entrevistados (55,4%) usa o Google Meet várias vezes por semana, e um terço deles usa o Meet pelo menos uma vez por dia. As principais razões para o acesso à ferramenta são reuniões de trabalho ou estudo.

O Google Meet não é usado apenas para trabalho, no entanto. Cerca de dois em cada cinco entrevistados utilizam a plataforma para atividades pessoais: de encontro casual com amigos a chá de bebê, passando por aulas de desenho ou artesanato, eventos religiosos, namoro e terapia.

Confira abaixo os principais hábitos dos brasileiros conectados que usam o Google Meet, segundo a pesquisa do Google Brasil:

  • A maior parte dos entrevistados (55,4%) usa o Google Meet várias vezes por semana.
  • 34% dos entrevistados usam o Google Meet pelo menos uma vez por dia.
  • Mais de 73% dos entrevistados usam o Google Meet para estudar, 59% usam para o trabalho e 44% para a vida pessoal.
  • As principais atividades sociais apontadas no estudo como realizadas no Google Meet são encontros virtuais com amigos (31%) ou familiares (17%). Cerca de 7% usaram a ferramenta para encontro romântico ou para reunir-se com namorado(a) e cônjuges.
  • Os entrevistados também usaram a ferramenta para jogar online (11%) ou assistir a jogos de futebol (3%) com amigos.
  • Além de aulas de escola ou universidade (56%), os entrevistados utilizam o Meet para outras atividades de aprendizado, como aulas de idiomas (16%), música (8%), desenho (7%), culinária (6%) e artesanato (4%).
  • Os principais eventos apontados no estudo como realizados no Meet pelos entrevistados são os religiosos (17%), seguidos pelas festas de aniversário (14%). Mas, durante os últimos 12 meses, a plataforma também hospedou clubes de livro e saraus virtuais (7%), visitas a museus ou exposições de arte (6%), chás de bebê ou revelação, e também festas de casamento (ambas com 4%).
  • 15% dos entrevistados fazem exercícios físicos usando o Meet, enquanto 11,2 % têm sessões de terapia e 7%, de meditação.
  • 12% dos entrevistados usaram a ferramenta para trabalhos voluntários; 8% para entrevistas de emprego; e 7% para mentoria ou coaching.

*A pesquisa acima foi feita por meio da ferramenta Google Consumer Surveys, que exibe a pesquisa para as pessoas que acessam a web por meio da Rede de Display do Google e do aplicativo Google Opinion Rewards.

Novidades
A partir de maio, o Google Meet terá novos recursos.

  • Será possível ter mais autonomia sobre a exposição de sua tela (podendo destacar alguém, ou omitir a própria imagem, se quiser), escolher fundos animados e, para os rostos que estiverem com pouca nitidez, haverá ajuste automático do brilho. Já quem utiliza o Meet em movimento poderá economizar dados, sem afetar a qualidade das transmissões .
  • Melhoria da qualidade em qualquer dispositivo: para aprimorar a experiência das reuniões em vídeo quando a pessoa está em movimento, o Google Meet lançou o Modo de Economia. O recurso reduz o uso de dados e permite que as pessoas economizem no consumo de seus pacotes, uma novidade relevante para pessoas de países onde o custo de dados de internet costuma ser alto, caso do Brasil.
  • Mais espaço para visualizar conteúdos compartilhados por outros participantes: graças ao visual renovado e às ajustes na forma de fixar e ocultar conteúdos na tela, será possível fixar vários blocos e decidir em quais imagens se concentrar. Um exemplo: destacar uma apresentação e um participante, ou então vários participantes de uma só vez.
  • Não quer se ver na tela? Muitas pessoas que usam o Meet afirmaram que se concentram melhor e sentem menos cansaço quando não enxergam a própria imagem na tela. Por isso, agora será possível redimensionar, reposicionar e até ocultar sua própria imagem. Ao fazer isso, o espaço liberado na sua tela pode ser usado para ver os rostos dos demais participantes da reunião.
  • Ajuste automático de imagem para versão web. Desde 2020, quem utiliza o Meet em smartphones tem à disposição o modo low-high, que, por meio de inteligência artificial, aprimora automaticamente a nitidez da imagem quando a pessoa está num ambiente com pouca iluminação, ou quando há uma luz forte atrás. Agora, este recurso também estará disponível na versão web. Já os vídeos com rostos em pouca exposição receberão um ajuste automático de brilho, com objetivo de melhorar a visualização do interlocutor e tornar a conversa mais agradável.
  • Planos de fundo animados. Será possível incluir vídeos no seu plano de fundo visando privacidade e descontração. A princípio, haverá três opções: uma sala de aula, uma festa e uma floresta.