Redes repercutem Carlos Bolsonaro em reunião com Pfizer e ofertas ignoradas de vacina
Otávio Nadaleto
O depoimento do gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, à CPI da Covid, virou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais nesta quinta-feira (13).
Em suas respostas, o executivo confirmou que Carlos Bolsonaro, filho do presidente e vereador no Rio de Janeiro, participou de reunião para tratar da compra de vacinas, além de afirmar que o governo federal ignorou ao menos cinco ofertas de imunizante feitas pela empresa em 2020 (os dois momentos podem ser conferidos nos vídeos abaixo).
Segundo o que disse Murillo à comissão, se o contrato com a Pfizer tivesse sido assinado em agosto do ano passado, o Brasil teria disponíveis 18,5 milhões de doses da vacina até o segundo trimestre deste ano.
O Ministério da Saúde só firmou acordo com o laboratório em março deste ano, em que adquiriu 100 milhões de doses, das quais 14 milhões devem ser entregues neste segundo trimestre, e os 86 milhões restantes, no terceiro trimestre.
As mensagens, que misturam revolta e estranhamento, questionam quantas vidas teriam sido salvas caso essa quantidade de imunizantes estivesse disponível há mais tempo.
Outros ainda chamam Carlos Bolsonaro de “vereador federal”, ironizando o fato de ele possuir mandato como parlamentar no Rio de Janeiro, pelo partido Republicanos, mas se intrometer em questões da política nacional.
Confira repercussão nas redes: