Constituinte chilena com maioria feminina empolga usuários das redes

Otávio Nadaleto

O resultado da eleição da nova Assembleia Constituinte chilena, realizada no sábado (15) e no domingo (16), empolgou usuários das redes sociais por sua composição majoritariamente feminina.

Serão 81 mulheres e 74 homens entre os 155 responsáveis por escrever uma Carta para o país em substituição à atual, que remete aos tempos da ditadura.

O desempenhos feminino nas urnas foi tão elevado que fez com que a paridade de gênero, mecanismo instituído para garantir a participação de homens e mulheres na mesma proporção, tivesse o efeito contrário.

Tradicionalmente menos votadas em outros pleitos, as mulheres receberam, em alguns distritos, mais apoios, e o órgão eleitoral teve de fazer 17 correções de resultados para garantir igualdade —em 13 delas, foi preciso tirar uma candidata eleita para colocar um homem, de acordo com dados do Servel, o serviço eleitoral chileno.

Usuários das redes demonstraram emoção com a conquista, tida como símbolo de reformismo. Um levantamento realizado do jornal La Tercera indica que o resultado poderá deixou o país mais próximo de incorporar questões e direitos fundamentais à constituição.

Alguns internautas chegaram a imaginar que tipos de mudanças um resultado como este produziria no cenário político do Brasil.

Confira uma seleção das mensagens.