#hashtag https://hashtag.blogfolha.uol.com.br Mídias sociais e a vida em rede Wed, 08 Dec 2021 17:15:17 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 O impressionante crescimento de Maurício Souza nas redes após post homofóbico e demissão https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/11/02/o-impressionante-crescimento-de-mauricio-souza-nas-redes-apos-post-homofobico-e-demissao/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/11/02/o-impressionante-crescimento-de-mauricio-souza-nas-redes-apos-post-homofobico-e-demissao/#respond Tue, 02 Nov 2021 16:04:10 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/mauricio-insta-320x213.jpg https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=14871 O futebol é o esporte número 1 do brasileiro. Tirando Olimpíadas ou torneios mundiais, em que o país acompanha com afinco outros esportes, incluindo o vôlei, no restante do tempo há, em geral, pouco interesse por outras modalidades.

Os números nas redes sociais de atletas que não pertencem ao futebol refletem essa realidade. Um convocado de Tite terá facilmente milhões de seguidores, mesmo que não seja dos mais conhecidos como Neymar, Gabriel Jesus e Firmino. Enquanto um integrante da seleção masculina de vôlei será bem menos popular.

Era esse o caso do central de 33 anos Maurício Souza. De janeiro a maio de 2021, ele oscilou no Instagram de 102 mil seguidores para 103 mil.  A partir de junho, teve seu primeiro crescimento, chegando a 165 mil em julho e 248 mil em agosto.

Dois motivos explicam esse boom. O início das Olimpíadas, em que esteve em evidência, e a intensificação de seu posicionamento político de apoio a Bolsonaro –o post com mais engajamento é um vídeo do presidente da República em apoio à derrotada campanha olímpica, com 636 mil visualizações, 50 mil curtidas e 80 mil comentários.

No entanto, nada se compara ao que aconteceu após o post homofóbico que culminou em sua demissão do Minas Tênis Clube em meio a pressão de usuários das redes sociais, da torcida e de patrocinadores.

Em 25 de outubro, Maurício possuía 241 mil seguidores, cifra que passou para 2,6 milhões em uma semana –um aumento superior a dez vezes.

O gráfico abaixo, com os números do mês de outubro, mostra isso de forma evidente. Os dados são do Crowdtangle, ferramenta do Facebook.

 

Toda a nata do bolsonarismo saiu em apoio ao jogador. Maurício, com 33 anos, não é mais garoto, e não lhe resta tanto tempo de carreira profissional em alto nível. Mas os números nas redes sociais o credenciam para ser um novo expoente do bolsonarismo, seja em um cargo público como deputado federal em 2022 ou comentarista em alguma emissora alinhada ao governo.

Maurício vem postando publicações direcionadas a esse público, mostrando sua “família tradicional”, agradecendo apoio de políticos como a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), atacando quem o ataca e compartilhando “beijo hétero” entre o Superman e a Mulher Maravilha com uma legenda “Bom dia”.

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Aos 11 anos, Instagram permite, finalmente, publicar pelo computador https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/10/21/aos-11-anos-instagram-permite-finalmente-publicar-pelo-computador/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/10/21/aos-11-anos-instagram-permite-finalmente-publicar-pelo-computador/#respond Thu, 21 Oct 2021 22:03:21 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/Desktop-Feed-Creation2-320x213.png https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=14745 O Instagram completou 11 anos de vida no início de outubro e deu a seus usuários nesta quinta-feira (21) um presente pedido há muito tempo. Agora é possível publicar fotos e vídeos a partir de navegadores pelo computador. A função foi lançada durante a primeira edição do Creator Week Brasil, evento virtual para criadores de conteúdo da plataforma.

O novo recurso permite publicar fotos e vídeos de até um minuto. O publicador mantém os efeitos já conhecidos do aplicativo para smartphones e também traz o campo de acessibilidade para descrição de imagens. Para acessar, é preciso clicar no campo “+” no ícone superior no canto direito da tela (print abaixo).

 

Depois, é preciso escolher a proporção da imagem, filtros e acrescentar a legenda.

Alguns usuários já faziam publicações a partir de navegadores alterando o tamanho de exibição da página por meio da função “inspecionar elemento” de navegadores.

Novidades no Reels e Co-autoria de publicações

Outras novidades também foram lançadas nesta semana. Os Reels agora contam com sistemas de realidade virtual que permitem acrescentar ao conteúdo letras de músicas em 3D. As novas funçõse se chamam Superbeat, Dynamic Lyrics e 3D Lyrics.

Além disso, o Instagram agora tem um sistema de co-autoria de publicações no Feed e também no Reels chamado Collabs.

“Com Collabs ativado, será possível convidar outro usuário para ser um colaborador em uma publicação, em que o conteúdo se tornará disponível para os dois grupos de seguidores, compartilhando o mesmo número de curtidas, visualizações e comentários”, diz texto de anúncio da função.

Entre as novas funções está a possibilidade de duas contas dividirem a autoria de uma publicação ou Reels, de forma que as curtidas, comentários e visualizações pertençam a ambas as contas
Entre as novas funções está a possibilidade de duas contas dividirem a autoria de uma publicação ou Reels, de forma que as curtidas, comentários e visualizações pertençam a ambas as contas

Veja como usar o Collabs:

  • Faça o upload de um conteúdo no Feed ou crie um Reels
  • Na tela de compartilhamento ao final do processo de publicação, selecione a opção “marcar pessoas”;
  • Ao clicar, você poderá convidar alguém para ser co-autor da publicação selecionando “Convide um colaborador”. Lembrando que só é possível colaborar com um usuário por vez e que a conta convidada precisa aceitar o convite;
  • Assim que o usuário aceitar o convite, ele será adicionado nas pessoas marcadas na publicação e no cabeçalho do conteúdo;
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Lula, Bolsonaro e outros políticos aproveitam WhatsApp fora do ar para promover canais no Telegram https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/10/04/lula-bolsonaro-e-outros-politicos-aproveitam-whatsapp-fora-do-ar-para-promover-canais-no-telegram/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/10/04/lula-bolsonaro-e-outros-politicos-aproveitam-whatsapp-fora-do-ar-para-promover-canais-no-telegram/#respond Mon, 04 Oct 2021 19:37:10 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/1612555747601da5e30b27d_1612555747_3x2_md-320x213.jpg https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=14690 Rebeca Oliveira

O bug do milênio parece finalmente ter chegado, com um atraso de apenas 21 anos. Um apagão global deixou fora do ar as redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp nesta segunda-feira (4).

Um pico de queixas foi registrado pelo Downdetector, que monitora quedas de sites, pouco depois das 12h nas três redes sociais —todas de propriedade do Facebook.

Os memes invadiram o Twitter, como sempre acontece na queda das concorrentes. Até mesmo a volta do falecido Orkut foi solicitada.

Diante desse cenário de apocalipse digital, políticos têm aproveitado o engajamento do Twitter para promover seus canais no Telegram. Inclusive, o ex-presidente Lula tuitou hoje, às 9h15, antes da pane geral, um convite para seu canal na rede:

A partir da queda, passou a responder usuários no Twitter:

E os usuários não perderam a chance de fazer memes sobre o assunto:

Já tem fake news circulando. Atenção!

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também não perdeu a chance de vender seu peixe:

Tem gente desejando que outras coisas caiam…

Cai ou não cai?

Outros políticos, como Marcelo Freixo (PSB) e Ciro Gomes (PDT) também aproveitaram a oportunidade.

O próprio Telegram também tem apresentado instabilidades, provavelmente devido ao volume de novos usuários na plataforma. Muita calma e cuidado com a desinformação!

Acompanhe em folha.com os desdobramentos desse caso. Também estamos no Telegram!

 

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A vez em que fui acusada de plagiar um vídeo que eu nem sabia que existia https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/09/21/a-vez-em-que-fui-acusada-de-plagiar-um-video-que-eu-nem-sabia-que-existia/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/09/21/a-vez-em-que-fui-acusada-de-plagiar-um-video-que-eu-nem-sabia-que-existia/#respond Tue, 21 Sep 2021 23:41:33 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/tiktokfolha-320x213.jpg https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=14648 Na manhã de sexta (10), vi no portal de cultura Papel Pop que o compositor de “Mulheres”, eternizada por Martinho da Vila, estaria processando a cantora britânica Adele por plágio. Pensando ser um ótimo tema para o TikTok da Folha, sugeri a pauta para o F5, já que os vídeos que produzo devem ser baseados em matérias do jornal. O texto acabou publicado pela Ilustrada na mesma noite.

Na segunda (13), com a pauta aprovada pelo meu editor, fiz o roteiro do vídeo, com o objetivo de gravar, editar e publicar no mesmo dia. Mas só quem já viveu o dia a dia do jornalismo sabe como nossos planos são constantemente atropelados pelo dinamismo do noticiário —o que fez com que o vídeo acabasse nas redes da Folha somente na tarde de sexta (17).

Reunião de pauta na segunda, 13

O resultado final.

Daquele momento até o fim de domingo (19), mais de 50 comentários nos acusavam de ter copiado “na cara dura” o vídeo que o perfil @eugustavovaz, publicado na quarta (15), tinha tido “um trabalhão” para fazer. Ele, que se intitula ”cantautor”, considerava “inacreditável” ter “se matado pra pesquisar e produzir um conteúdo sobre plágio” para “um canal de comunicação gigante” refazer o vídeo “sem nenhuma marcação, nem creditação”. Para o influenciador e seus seguidores, ele era o detentor de toda informação já publicada sobre supostos plágios de músicas brasileiras e o inventor da linguagem audiovisual do TikTok.

Em nenhum momento alguém parou para se perguntar de onde ele havia tirado a informação. Parece-me pouco provável que o influenciador a tenha recebido diretamente das partes envolvidas nos processos ou de seus advogados. A possibilidade mais plausível é a de que ele tenha feito seu vídeo com base em informações encontradas na internet, disponíveis graças ao trabalho de apuração de jornalistas.

Ao acusar um conteúdo de plágio apenas por ter o mesmo tema, @eugustavovaz e seus seguidores talvez não tenham conhecimento do processo jornalístico. Se for esse o caso, explicamos: a partir do momento que um fato torna-se público, os jornais movimentam-se para apurá-lo diretamente com as fontes e noticiá-lo. A informação é a mesma, mas a forma como ela é apresentada varia de acordo com o veículo e o profissional. Basta assistir a outros vídeos publicados nas redes sociais da Folha para ver que, embora as histórias sejam diferentes, a forma como as conto segue a mesma linha.

O fato de tanto meu vídeo quanto o de Gustavo começarem com o caso da Adele é consequência de um velho conhecido do jornalismo: o gancho. Para justificar ao público por que estamos desenterrando histórias do passado, é preciso primeiro falar do que virou notícia recentemente.

Ao se criar uma realidade paralela de que o vídeo foi plagiado, mostra-se que a palavra do ano de 2016 segue mais atual do que nunca. Embora tenha sido largamente traduzido para o português como o filosófico “pós-verdade”, o vocábulo “post-truth”, como tantos outros da língua inglesa, guarda também um segundo sentido: “verdade do post”.

Dado o contexto em que a palavra foi eleita pelo dicionário Oxford, a segunda tradução, embora menos pomposa, parece ser mais adequada à ideia original. Foi em 2016 que Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos e que a maioria da população do Reino Unido decidiu pelo Brexit —dois episódios possíveis graças a campanhas apoiadas em mentiras largamente espalhadas por meio das redes sociais.

A partir de 2016, caiu com mais força a ficha de que a crença na desinformação contida em publicações de redes sociais tinha superado, no imaginário de grande parte da sociedade, a credibilidade da informação apurada e verificada por especialistas.

O que à primeira vista parece apenas um comentário inocente de um jovem influenciador brasileiro revela-se, enfim, um dos sintomas de uma sociedade inevitavelmente paradoxal. Ao mesmo tempo em que se tem muito mais acesso a informação de qualidade, os seres humanos têm cada vez menos discernimento para diferenciá-la da mentira, deixando-se guiar cegamente pelas emoções ditadas por seus pares.

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‘Chupa flamidia’? ‘Nah he tweakin’? O que aconteceu com os comentários do Instagram https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/08/25/chupa-flamidia-nah-he-tweakin-o-que-aconteceu-com-os-comentarios-do-instagram/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/08/25/chupa-flamidia-nah-he-tweakin-o-que-aconteceu-com-os-comentarios-do-instagram/#respond Thu, 26 Aug 2021 01:57:51 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/Captura-de-Tela-2021-08-25-às-22.42.05-320x213.png https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=14460 Ian Alves

Um exército de “chupa flamidia” invadiu as seções de comentários de diversas páginas do Instagram no Brasil nesta quarta-feira (25). Perfis de veículos jornalísticos como Folha, O Estado de S. Paulo, O Globo, CNN Brasil, BBC Brasil, ESPN Brasil, dentre outros, e de influenciadores e artistas como Tatá Werneck, Marília Mendonça, Hugo Gloss e Whindersson Nunes sofreram uma avalanche de mensagens idênticas.

“Chupa flamidia” – Instagram Folha

Em muitas publicações, apenas os comentários “chupa flamidia” eram visíveis. Ao tentar abrir outras mensagens, a página não carregava. Usuários do Instagram relataram problemas. “Não dá pra ver os comentários”, escreveu @tathinhataty. “Alguém está tendo problemas p ler os comentários do insta?”, perguntou @dannikelly_dias.

O problema de carregamento ocorreu tanto para perfis pessoais e pequenos como para contas maiores, de jornais, artistas, influenciadores ou lojas.

Nas páginas grandes, a sensação era que um extenso grupo de torcedores rivais havia se organizado para atacar o Flamengo (“flamídia” é uma expressão usada para apontar um suposto favoritismo das emissoras de TV com o time), mas há outros detalhes intrigantes nesta história.

A informação se espalhou pela internet e, em poucas horas, posts nas redes sociais tentavam entender o que estava acontecendo.

No Twitter, “chupa flamidia” chegou aos assuntos mais comentados, inclusive com direito a alguns memes:

No exterior, algo semelhante aconteceu, mas com o comentário “nah he tweakin” (em tradução livre, “ele está agindo estupidamente”). Páginas no Instagram de veículos como The New York Times, Washington Post, CBSNews, dentre outros, continham enxurrada de comentários “nah he tweakin”, assim como de personalidades e bandas como Michelle Obama, The Weeknd e Selena Gomez –uma curiosidade adicional é que em publicação do próprio Mark Zuckerberg, dono do Instagram, apareciam tanto “chupa flamidia” quanto “nah he tweaking”.

O “nah he tweakin” surgiu pela primeira vez em um comentário do rapper Lil Nas X em uma publicação do perfil @rap no Instagram, em resposta ao anúncio de que Tony Hawk vai vender skates com pinturas feitas com seu próprio sangue –o cantor havia anunciado, em parceria com a MSCHF, a venda de um tênis com gotas de sangue humano e referências ao satanismo, mas o projeto foi cancelado por causa da repercussão negativa, com direito a um processo da Nike.

“Agora que Tony Hawk lançou skates com seu sangue pintado neles, e não houve indignação pública, vocês estão prontos para admitir que nunca ficaram realmente chateados com o sangue nos sapatos? e talvez vocês estivessem bravos por algum outro motivo?”

Teorias mirabolantes floresceram pela internet, como a de que seria uma ação orquestrada por torcedores de futebol, ou que o Instagram estaria sob ataque.

Procurado pela Folha, o Instagram reconheceu o problema, mas negou qualquer hackeamento. “Ontem, algumas pessoas tiveram dificuldade para publicar comentários no Instagram. Resolvemos o problema e todos os comentários já foram normalizados”.

O perfil oficial da comunicação do Instagram também se manifestou.

“Sim, a gente tá doidão, mas só um pouco. Estamos cientes de que algumas pessoas estão tendo problemas em carregar os comentários (estamos arrumando) e que há uma penca de comentários nah he tweakin (o que é isso?. Mais em breve.”

“Hoje alguns usuários tiveram problemas em carregar comentários (exceto para “nah he tweakin”). Isso está resolvido e os comentários devem aparecer de volta”.

Por que só esses dois comentários (em português e em inglês)? Isso o Instagram não explicou e é provável que a resposta esteja nos códigos. Mistérios da internet.

O #Hashtag não encontrou “chupa flamidia” e “nah he tweaking” no Facebook, rede social dona do Instagram.

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TSE usa TikTok para defender, com bom humor e didatismo, urna eletrônica de acusações de fraude https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/07/13/tse-usa-tiktok-para-defender-com-bom-humor-e-didatismo-urna-eletronica-de-acusacoes-de-fraude/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/07/13/tse-usa-tiktok-para-defender-com-bom-humor-e-didatismo-urna-eletronica-de-acusacoes-de-fraude/#respond Tue, 13 Jul 2021 23:43:39 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/super-trunfo-320x213.jpg https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=14129 Inicialmente visto com desconfiança, o TikTok já não precisa mais provar para ninguém que é bem mais do que um mero aplicativo de “dancinhas” —embora elas ainda sirvam para fazer ritmos como a seresta maranhense viralizarem em todo o Brasil.

Muitas águas rolaram do boicote ao comício do então presidente dos EUA Donald Trump e o apoio ao movimento Black Lives Matter, no ano passado, até a recente decisão do Instagram de deixar de ser um app de compartilhamento de fotos para fazer jus à concorrência.

Depois do dilúvio, até o Tribunal Superior Eleitoral entrou na dança. Com mais de 30 mil seguidores, o TSE tem usado a ferramenta para combater, com bom humor e didatismo, as insistentes acusações de fraude feitas, sem provas, pelo presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores.

Obcecado, o @tsejus passa 80% do tempo defendendo a urna eletrônica. Nos outros 20%, fala sobre diversidade e acessibilidade. E até arrisca uns desafios.

Para combater a desinformação, a urna eletrônica virou até carta do jogo Super Trunfo. Caso você não seja “cringe” o bastante para ter manuseado um exemplar com suas próprias mãos, trata-se de uma espécie de Magic em que coisas de uma mesma categoria —de carros a países, passando por dinossauros e até cães de raça— duelam entre si com base em atributos impressos em papel.

Além de legal, confiável e sexy, a urna eletrônica também possui um superpoder exclusivo em relação a suas antecessoras: é a única que faz o “pilili”.

Aliás, para quem não sabe, o famigerado apito existe para garantir que deficientes visuais saibam que seus votos foram computados.

Impresso? Para o @tsejus, só o já existente boletim de urna, que indica a quantidade de votos que cada candidato recebeu nas eleições.

Para Clarissa Millford, fundadora da Academia de TikTokers, o perfil do TSE é um “excelente case de sucesso” do que ela considera uma tendência para os órgãos independentes. “A adesão a essa prática por outros órgãos teria como consequência um amadurecimento do cidadão, uma elevação no nível de informação e compreensão dos sistemas e processos da sociedade”, defende.

Ao que tudo indica, o TSE de fato, “tá on”.

E há algum motivo para ter alguma preocupação com o sistema? Os especialistas são unânimes: não.

No entanto, tentativas de ataque hacker na eleição de 2020 viraram arma política de desinformação para bolsonaristas. Para a advogada Marcela Cavallo, especialista em civil, a postura do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Luis Roberto Barroso foi inadequada, ao precipitar-se em suas manifestações, mudando algumas vezes as versões sobre o que teria causado o atraso. “Em 26 anos nunca foi comprovada qualquer fraude”, diz Marcela.

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Google lança YouTube Shorts para competir com TikTok e Instagram https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/06/09/google-lanca-youtube-shorts-para-competir-com-tiktok-e-instagram/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/06/09/google-lanca-youtube-shorts-para-competir-com-tiktok-e-instagram/#respond Wed, 09 Jun 2021 21:41:30 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2021/06/youtube-shorts-320x213.jpg https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=13977 De olho na concorrência, o Google acaba de lançar oficialmente no Brasil o YouTube Shorts, plataforma de vídeos curtos criado para competir com o TikTok e o Reels do Instagram.

A partir desta segunda (7), 25% dos usuários no Brasil começaram a ter acesso ao serviço, previsto para atingir a totalidade da base em até duas semanas.

O serviço entrou em versão beta na Índia em setembro do ano passado, chegando aos Estados Unidos em março deste ano. Desde então, já ultrapassou a marca de 6,5 bilhões de visualizações diárias no mundo todo.

“O lançamento do Shorts é uma evolução fundamental para o YouTube, seguindo um movimento cultural em direção à criação e consumo de vídeos curtos”, explica Patrícia Muratori, diretora do YouTube Brasil.

Assim como acontece com os Reels no Instagram, os Shorts contam com um destino específico dentro do YouTube –como se fosse uma aba específica. O diferencial em relação aos rivais é a possibilidade de usar os áudios dos bilhões de vídeos disponíveis na plataforma. Além disso, o YouTube também fez acordos com várias gravadoras e produtoras para garantir aos seus usuários uma biblioteca de sons e faixas musicais.

A previsão é de que mais recursos sejam introduzidos nos próximos meses, como novas ferramentas de criação e experiências de reprodução e opções de monetização.

Vale lembrar que o Reels, do Instagram, já foi uma ofensiva de Mark Zuckerberg ao avanço do TikTok, que desde a pandemia se tornou uma febre em diversos países no mundo, como Brasil e EUA, e entrou para o seleto clube das redes sociais com mais de 1 bilhão de usuários.

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No Facebook, lives têm três vezes mais engajamento do que vídeos, mostra estudo https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/05/31/no-facebook-lives-tem-tres-vezes-mais-engajamento-do-que-videos-mostra-estudo/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/05/31/no-facebook-lives-tem-tres-vezes-mais-engajamento-do-que-videos-mostra-estudo/#respond Mon, 31 May 2021 12:36:17 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2021/05/facebook-johanna-geron1-320x213.jpg https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=13948 Você pode até estar enjoado de transmissões ao vivo nas redes sociais (e, de fato, a pandemia criou uma overdose delas), mas isso não significa que os demais usuários estejam.

Estudo realizado pela Socialbakers, plataforma global de soluções para empresas em redes sociais, mostra aumento em interações em lives no Facebook no primeiro trimestre de 2021.

O levantamento apontou que o engajamento em lives no Facebook foi três vezes maior do que as ocorridas em conteúdos postados em vídeo (considerando a mesma rede social) no primeiro trimestre deste ano.

Engajamento é a soma de curtidas, comentários e compartilhamentos.

De acordo com a Socialbakers, as interações em postagens de lives ao redor do mundo ficaram com 42 pontos de média, já as imagens com 13 e vídeos comuns com 12,5. Quando a análise é feita considerando somente as interações no Facebook no Brasil, a diferença é ainda maior. As lives têm a liderança com 64 pontos, enquanto imagens e vídeos possuem menos de 10 pontos de média cada.

Pensando nesse consumo, o Facebook se movimenta. Desde 28 de maio, nos Estados Unidos, a empresa uniu duas tendências pandêmicas –as compras online e as lives– e lançou o Live Shopping Friday. A plataforma contará com marcas famosas de moda e beleza oferecendo seus produtos online. A rede social pretende fazer com que os participantes interajam com perguntas e assim se sintam mais próximos de suas marcas preferidas.

“A tendência emergente de comércio ao vivo é indiscutivelmente o maior desenvolvimento na forma como as empresas negociam com os consumidores usando as redes sociais. Ela foi disparada pelas mudanças no comportamento do usuário durante a pandemia, que tornou necessário que as empresas fornecessem experiências de compra alternativas aos seus consumidores”, afirma Alexandra Avelar, gerente da Socialbakers no Brasil.

E a expectativa é que as interações nesse tipo de live sejam algo expressivo. “A tendência emergente de comércio ao vivo é indiscutivelmente o maior desenvolvimento na forma como as empresas negociam com os consumidores usando as redes sociais. Ela foi disparada pelas mudanças no comportamento do usuário durante a pandemia, que tornou necessário que as empresas fornecessem experiências de compra alternativas aos seus consumidores”, diz Alexandra Avelar.

Segundo a gerente da Socialbakers, o maior uso de lives se deve à intenção das marcas em oferecer uma vivência diferenciada aos seus clientes. “Esse tipo de interação nas redes sociais, principalmente no Facebook, fornece uma experiência de usuário ponta a ponta, desde a descoberta do produto por meio de vídeo e conteúdo ao vivo até a compra por meio de mensagens automatizadas ou personalizadas. O ponto principal é que todo o processo ocorre instantaneamente no ambiente do aplicativo”.

O estudo não traz dados de lives do Instagram, mas a rede social –que também pertence ao Facebook– também se movimenta. Neste mês de maio, a ferramenta lançou métricas para transmissões Ao Vivo e Reels com objetivo de fornecer aos usuários mais informações sobre o desempenho dos dois formatos na plataforma e ajudar criadores.

Nas métricas de Reels, o usuário terá acesso a informações como reproduções, contas alcançadas, curtidas, comentários, salvos e compartilhamentos. Já para as transmissões Ao Vivo, serão disponibilizados dados sobre contas alcançadas, pico de visualizações simultâneas, comentários e compartilhamentos. Essas informações também serão incluídas nas métricas do perfil.

“Os criadores sempre estiveram no centro do Instagram e são uma verdadeira inspiração para a comunidade. É importante para nós que eles possam contar suas histórias, construir uma audiência e desenvolver seus negócios na plataforma. Para isso, é fundamental que os criadores possam compreender o desempenho do conteúdo que desenvolvem para o Instagram. É incrível acompanhar a criatividade e autenticidade da comunidade em superfícies como Reels e transmissões Ao Vivo e, com o lançamento de Métricas para esses dois formatos, os criadores terão mais transparência sobre o seu desempenho e ferramentas para atingir novos públicos”, afirma Gonzalo Arauz, diretor de parcerias do Instagram para a América Latina.

 

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Ocultar ou não número de curtidas passa a ser opcional no Instagram e Facebook https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/05/26/mostrar-ou-nao-numero-de-curtidas-passa-a-ser-opcional-no-instagram-e-facebook/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/05/26/mostrar-ou-nao-numero-de-curtidas-passa-a-ser-opcional-no-instagram-e-facebook/#respond Wed, 26 May 2021 13:00:41 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2021/05/insta2-320x213.png https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=13928 Em julho de 2019, o Instagram passou a ocultar, em fase de testes em alguns países, inclusive no Brasil, as curtidas que uma publicação recebe.

Nesta quarta-feira (26), o Facebook anuncia que todas as pessoas no Instagram e no Facebook terão a opção de escolher ocultar ou não as contagens de curtidas públicas –o que desde 2019 acontecia de forma automática.

Além da opção de ocultar ou não a contagem de curtidas em todas as publicações que aparecem no feed, o usuário também terá a opção de ocultar a contagem de curtidas em suas próprias publicações, para que outras pessoas não vejam quantas curtidas elas recebem. É possível escolher, antes de compartilhar, qual publicação terá ou não os likes à mostra.

Para habilitar, basta acessar a nova seção “Publicações” em Configurações da sua conta (tela à direita abaixo). Uma mensagem no feed (tela à esquerda abaixo)) também aparecerá aos usuários. É possível desabilitar e reabilitar a qualquer momento. O recurso começa a funcionar já no Instagram e nas próximas semanas no Facebook.

A justificativa do teste em 2019 era “tornar o Instagram um lugar onde as pessoas sintam-se confortáveis para se expressar”, além de “remover a pressão sobre o sucesso de cada post”.

A empresa passou os dois últimos anos colhendo feedbacks. “E as respostas foram mistas. Em geral perfis maiores estavam satisfeitos, enquanto perfis menores ficaram preocupados, por isso estamos dando aos usuários a escolha do que funciona melhor para eles”, disse Adam Mosseri, presidente-executivo do Instagram, em entrevista coletiva nesta terça (25), da qual o #Hashtag participou.

“Ouvimos de pessoas e especialistas que não visualizar a contagem de curtidas foi benéfico para alguns e desagradável para outros, especialmente porque as pessoas usam a contagem de curtidas para ter uma ideia do que é tendência ou popular na plataforma. Por isso, estamos oferecendo esse recurso. Quanto mais ferramentas, melhor a experiência”, afirma o executivo.

As redes sociais sabem que há uma pressão muito grande sobre o uso consciente das plataformas –o documentário O Dilema das Redes mostrou boa parte dos problemas. A ocultação das curtidas vem nessa esteira, embora, sozinho, seja insuficiente. O desenho das redes é feito para que naveguemos num looping infinito, como olhar Stories atrás de Stories ou carregar o feed várias vezes ao dia.

Questionado, Mosseri faz distinção entre usar bastante e vício, e diz que as plataformas também ajudam a saúde mental ao conectar pessoas distantes. Além disso, a empresa lista uma série de esforços que vem fazendo para melhorar o uso da ferramenta. No Brasil, criou o #DigitalSemPressão, um movimento em parceria com a SaferNet e a Jed Foundation para orientar pais e adolescentes no uso das redes sociais de forma positiva e equilibrada. Nos Estados Unidos, o Instagram colaborou com a Jed Foundation e criadores em um novo Guia do Instagram, que oferece conselhos sobre como gerenciar a pressão online.

O Instagram segue financiando pesquisas externas sobre as experiências das pessoas e como adequar políticas e produtos. A empresa avisa, inclusive, que está solicitando propostas de pesquisa de acadêmicos pelo mundo e de organizações sem fins lucrativos (mais informações sobre como enviar uma proposta clique aqui).

Quando os testes foram iniciados em 2019, analistas cravaram o “fim dos likes“. Mosseri discorda. “Nós nunca quisemos matar o botão de curtidas. E eu não acho que ele desaparecerá”.

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Nove motivos por que janeiro de 2021 será um mês histórico para as redes sociais https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/01/16/oito-motivos-por-que-janeiro-sera-um-mes-historico-para-as-redes-sociais/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/01/16/oito-motivos-por-que-janeiro-sera-um-mes-historico-para-as-redes-sociais/#respond Sat, 16 Jan 2021 18:20:08 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2021/01/trump-olivier-douliery-afp-320x213.jpg https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=13361 Quando nossos filhos forem estudar a história das redes sociais, o mês de janeiro de 2021 será um dos mais importantes. Muitos fatos sem precedentes aconteceram em poucos dias, a começar pelo banimento do presidente dos EUA Donald Trump de Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, Twitch, por incitação à violência ao insuflar uma massa de seguidores a invadir o Congresso americano por não aceitar a derrota nas eleições de 2020

A rede social de Jack Dorsey, o Twitter, fez o ato mais representativo de todos ao suspendê-lo permanentemente, enquanto as outras deram um prazo temporário. 

Neste momento, estamos no meio da movimentação das placas tectônicas. Ainda é difícil prever todas as consequências, mas já existem alguns indícios. Confira o que deve mudar nas redes sociais nos próximos meses. 

ABRIU A PORTEIRA
A partir do momento em que se quebram precedentes, o que era inédito ganha ares de cotidiano. É assim na nossa vida: o primeiro beijo é marcante. Do segundo e terceiro poucos lembram. Portanto, se o presidente dos EUA, figura conhecida como “homem mais poderoso do mundo”, foi silenciado, qualquer cidadão é passível de sê-lo, inclusive outros líderes de países importantes. 

BRAZIL
O que nos remete ao Brasil. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já escancarou que irá imitar o americano caso não saia vitorioso nas urnas ao “prever” fraude em 2022. A pressão irá aumentar sobre as big techs para que as ações não fiquem restritas a Trump, e Bolsonaro é um dos principais candidatos a ser banido das redes sociais. 

PLACAS TECTÔNICAS
O terremoto é diário neste mês de janeiro. O banimento de Trump levou a uma primeira onda ao Parler, rede social conhecida por não moderar o conteúdo e adorada por conspiracionistas de toda ordem. No entanto, Google, Amazon e Apple a baniram de suas lojas virtuais e servidores, o que, na prática, deve levar a seu fim. O Gab, um “Twitter de direita”, também passou a abrigar trumpistas desabrigados. O maior impacto foi no Telegram, que nos últimos três dias recebeu 25 milhões de novos usuários, muitos movidos também pelas mudanças de privacidade do WhatsApp–o Signal, outro aplicativo de mensagens, recebeu 9 milhões de pessoas. 

As placas tectônicas estão em movimento e neste momento é muito cedo para prever o encaixe futuro. Uma possibilidade é que as redes grandes rumem a um tamanho médio e as nanicas deixem de ser tão inexpressivas. No início, no entanto, é improvável que os radicais abandonem completamente o mainstream, afinal, dependem do alcance de um post no Twitter ou no Facebook para passar a mensagem, mesmo que seja “vamos sair daqui, galera”.  

MONEY TALKS
É preciso analisar ainda como Twitter, Facebook e Instagram vão reagir a essa debandada de usuários. Se a rede fica menor, o poder de barganha com anunciantes também diminui e a margem de lucro das empresas de tecnologia cai. Hoje, Google e Facebook têm o monopólio da publicidade digital, mas a história já ensinou que nenhum domínio é para sempre. 

LIBERDADE DE EXPRESSÃO
A discussão sobre os limites da liberdade de expressão, assunto complexo, voltou a ser central no debate. A premiê da Alemanha Angela Merkel, crítica ferrenha de Trump, mostrou-se contrária ao seu banimento das redes. Por outro lado, o paradoxo da tolerância do filósofo Karl Popper é citado a todo instante (não devemos ser tolerantes com os intolerantes). Dar voz a Trump e sua turba seria alimentar os que desejam o fim da democracia. 

PPPs: PRAÇAS PÚBLICO-PRIVADAS
Existem regras e termos de uso nas redes sociais. Quem desrespeita, sofre as sanções, mesmo se você for o presidente dos Estados Unidos. Parece simples, mas não é. As big techs são empresas privadas, com interesses comerciais, e deixar na mão de três ou quatro presidentes a decisão sobre quem pode ou não ter voz não é a melhor alternativa. A verdade é que elas se tornaram uma praça pública em um ambiente privado e esse é o grande dilema do momento.   

REGULAÇÃO
O dilema, provavelmente, só vai ser resolvido via regulação. Fala-se em um modelo de concessionária, em que essas empresas adquiririam o direito de operar no ambiente virtual desde que siga a legislação local. Não uma lei genérica, mas aprovada específica para grandes monopólios de tecnologia. O Brasil, por exemplo, demorou para aprovar a Lei Geral de Proteção de Dados, mas pouco avançou nessa área. A discussão na Europa está mais avançada –as big techs já tiveram que pagar multas antitrustes. Nos EUA, o futuro das big techs é acompanhado com preocupação mesmo por não apoiadores de Trump. O Facebook vem sofrendo forte pressão entre autoridades e políticos americanos —e, nesta, democratas e republicanos estão no mesmo barco— para que se desfaça de Instagram e WhatsApp, aquisições que “esmagaram rivais”. A regulação dos gigantes deve ser retomada no início do governo Biden.

QUEDA DO MURO 
Se alguém ainda duvidava que existe uma diferença de “vida real” e “vida virtual”, esse conceito parece mais ultrapassado do que nunca. O submundo do QAnon e outras teorias conspiratórias não existem apenas na internet, mas ao vivo e a cores. As redes sociais são uma extensão de nossa vida em qualquer campo.  

ARQUEOLOGIA DIGITAL
Como irão trabalhar os historiadores e arqueólogos digitais dos anos 2100 se todo o rastro pode ser perdido em uma decisão monocrática? Um jornalista que queira hoje analisar os 4 anos de Trump nas redes sociais irá ter bastante dificuldade. Projetos que recuperem os posts devem surgir, mas nem todo mundo terá conhecimento.

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