Aos quatro minutos do 1º tempo da prorrogação marcou provavelmente um dos gols mais importantes da história do clube e conquistou o tricampeonato da Taça Libertadores. A equipe paulista derrotou o Flamengo por 2 a 1, neste sábado (27), no estádio Centenário, em Montevidéu.

Mas um dos momentos protagonizados por Deyverson que viralizou nas redes não tem nada a ver com o gol da vitória. E sim ao fato de que ele simulou ter sofrido uma falta do juiz. Um ator.

É isso mesmo. Confira no replay.

Deyverson conquistou o título e a web nesta noite. É provavelmente a simulação mais inusitada da história.

Cartão para o juiz?

O momento também ganhou as timelines internacionais!

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Um guindaste realizou na noite desta quarta-feira (24) a retirada da escultura instalada em frente à Bolsa de Valores, a mando da prefeitura da cidade. A peça foi considerada uma publicidade irregular, já que não contava com a autorização da comissão que fiscaliza a lei Cidade Limpa.

A iniciativa, que foi recebida nas redes com adjetivos como “cafonice”, “brega”, “viralatismo”, teve uma curta, porém intensa, estadia na cidade. Sofreu diversas intervenções políticas, como protestos enfatizando a situação de insegurança alimentar no país. Com a sua remoção, vários debates fomentados pela estátua voltaram a ser destaque nas redes sociais com os termos “Touro de Ouro”, “Gado de Ouro” ou apenas “Touro”. 

A ação rendeu novos memes, críticas e até slam sobre a fome. Concordando ou não, mais uma vez a internet se uniu para falar sobre ele, o Touro de Ouro.

Vive um drama.

Com trilha sonora.

Virou símbolo Ancap.

A curadoria de arte foi pesadíssima!

Muitos se preocuparam com o destino –e o manuseio do bicho.

Substitutos.

Valeu até pra contar causo!

Mais algum turista teve seus planos frustrados?

E é claro que também teve gente criticando o cenário social e político do país –com ou sem poesia.

Mas o touro tinha seus fãs, também.

Veja memes do início da história do Touro de Ouro.

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Reclamar do clima imprevisível da sua cidade, lamentar o preço da gasolina, dizer que está cansado de dar conselhos para aquela amiga que nunca te ouve ou mesmo criticar o Governo Bolsonaro. No Brasil de 2021, não faltam oportunidades para usar esse ícone.

Não faltam também opções de emoji. O “clown face” tem pelo menos 14 versões em diferentes plataformas, segundo mapeamento do site Emojipedia, a Wikipedia dos emojis. O palhacinho de sorriso forçado entrou oficialmente para a família em 2016, quando foi aprovado pela Unicode Consortium, organização que unifica modelos de inserção de caracteres em todo o mundo.

Em 2019, por motivo desconhecido, esse ícone começou a ganhar o espaço que hoje ocupa nos feeds e nos corações dos internautas. Foi o caso do publicitário paranaense Fred Cavalcante, de 29 anos. Para ele, o sucesso do ícone vai na esteira da tendência dos usuários de redes sociais em assumir o papel de “trouxas”. “Você se sente palhaço quando é traído, enganado pelo ex, quando se apaixona por alguém que deveria ser só uma ficada”, exemplifica.

Não satisfeito em usar o emoji em momentos de frustração, ele criou um filtro temático para o Instagram Stories. A cara de palhaço já estampou rostos de usuários da ferramenta mais de 5,1 milhões de vezes. O efeito de Fred vem acompanhado de frases como: “Eu acreditando que dessa vez ia ser diferente”; “Disse que não ia ser trouxa. Fui trouxa”; “Eu dando moral pros papos do ex”.

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Fenômenos como o do “clown face” são frutos da evolução social e cognitiva da língua, explica o PhD em comunicação digital e professor da USP Luli Radfahrer. Ele compara o surgimento desses ícones à diferenciação de maiúsculas e minúsculas por monges copistas no século 9, ou à adoção do caractere “&” (chamado de “ampersand” ou “E comercial”) em substituição à palavra latina “et”, por volta do século 19.

“A língua é uma coisa móvel, maleável. Se você dá para o indivíduo qualquer forma de comunicação além da verbal, ele vai inventar, seja um atalho, seja um ajuste, alguma coisa para tornar a comunicação mais rápida.”

Radfahrer diz que um emoji “nada mais é do que uma palavra, uma ideia compartilhada, que cresce e se desenvolve sozinha”.

O valor dessa ideia, no entanto, pode variar entre diferentes gerações. O palhacinho, por exemplo, é mais comum entre os millenials e a geração Z. 

“Essa turma foi alfabetizada já usando emoji, não na escola, mas no convívio social. É do mesmo jeito que você aprende a usar palavrão e gíria. Os jovens são nativos dessa língua, enquanto os mais velhos estão aprendendo uma segunda língua e sentem dificuldade.”

Estudos à parte, Fred, publicitário que criou o filtro inspirado no “clown”, ficou tão feliz por ser convidado para esta reportagem que até pensou em rasgar a “carteirinha de trouxa”. “Já me senti palhaço muitas vezes na vida, mas são nestes momentos, como o dessa entrevista, em que a gente se sente um pouco menos trouxa, né?”

E você, respeitável público deste picadeiro, fica agora com uma seleção de tuítes sobre o emoji oficial do otário. Confira abaixo!

Papai ou mamãe, já se perguntou se seu filho é mais um viciado no emoji de palhaço?

Tem até rinha de versões do emoji de palhaço. Escolha sua favorita!

Existe um código implícito para quem deve ou não receber o emoji de palhaço.

O emoji de palhaço é uma tendência internacional!

E a privacidade para ser “trouxa” em paz?

Como toda celebridade, o palhacinho também tem seus haters!

Compraria?

Serve para criticar o Governo Bolsonaro…

Só falta o ingresso

E o vencedor da rinha de emojis de palhaço é…

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O ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi convocado à Câmara dos deputados e negou interferência na prova. O presidente Jair Bolsonaro afirmou não ter visto as questões e declarou que o Enem nunca serviu para medir o conhecimento dos estudantes.

Como o jovem brasileiro pode estar sofrendo, mas não perde a piada, alguns internautas começaram a imaginar como seria essa prova com a cara do governo Bolsonaro. Veja seleção dos melhores memes:

Literalmente com a cara do governo?

Esquema para uma redação de sucesso.

Um raciocínio único.

Fim de uma era.

Pelo menos o skincare tá em dia.

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O novo nome, “Meta”, vem de metaverso, uma nova aposta das gigantes de tecnologia. O metaverso funcionaria como um universo virtual amplo, conectado com todo tipo de ambiente digital. Ao contrário da realidade virtual usada majoritariamente no mundo dos games, o metaverso poderia ser aplicado em outras áreas –no trabalho, para a realização de shows, exibição de filmes ou simplesmente como um espaço para relaxar. A empresa anunciou investimento de US$ 50 milhões (R$ 272,5 mi) na tecnologia.

A notícia bombou nas redes assim que foi anunciada. Além das dúvidas quanto ao que é exatamente o metaverso, também fez surgiu o espírito de 5ª série do brasileiro. Veja reações:

Namastê.

Dia triste para os concorrentes.

Agora já podemos dobrar a meta.

Zuckerberg ou Heisenberg?

Mudaram as estações. Nada mudou?

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Acompanhe em folha.com/tec.

Qual a sua lista de sonhos a realizar antes de morrer? Ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore são respostas comuns. Mas e se você fizer tudo isso e, mesmo assim, ainda sentir que falta algum propósito, uma grande razão para a sua existência?

Bom, você pode tentar ser mesário. Ao menos é o que sugere o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em vídeo que viralizou nas redes sociais.

No vídeo publicado no perfil do órgão nesta segunda (4), uma mulher planta uma árvore com sua filha e seu companheiro pergunta “E aí, feliz agora?”. A mulher tem o semblante triste, e o homem prossegue falando: “Mas amor, você já escreveu um livro, nós temos uma filha, você já plantou uma árvore. O que mais você quer?”. Ela responde: “Eu não sei. Eu tô com a sensação de que tá faltando alguma coisa”. A cena muda para essa mesma mulher, vestindo uma camiseta com crachá do TSE nas eleições, trabalhando como mesária. Uma voz em off diz: “Acrescente uma missão importante na sua vida. Nas próximas eleições, seja mesária ou mesário voluntário”.

O vídeo chamou atenção das redes após tuíte da jornalista Carol Prado.

E uma série de reações foram vistas nas redes sociais. O #Hashtag fez uma seleção:

Talvez seja isso que esteja faltando em nossas vidas.

Trabalhar muito pra chegar lá.

Não está fácil.

Estamos descobrindo novos sonhos.

A Dani já venceu.

As exigências estão cada dia maiores.

Novos horizontes.

Toda eleitora e todo eleitor, maior de 18 anos e em situação regular com a Justiça Eleitoral, pode ser mesária ou mesário. Você pode receber uma convocação ou se voluntariar pelo site do TSE, caso seja o item que falta na sua lista.

Primeiro, Emanuela Medrades, diretora da Precisa Medicamentos, permaneceu em silêncio, alegando respaldo judicial –o silêncio sistemático tem sido uma dor de cabeça para a CPI.

Depois, os membros da CPI resolveram consultar o STF (Supremo Tribunal Federal) se a decisão valia para todas as perguntas ou apenas para aquelas em que ela pudesse se autoincriminar nas respostas.

Foram muitas horas em pausa até a sessão ser retomada perto de 20h.  A depoente finalmente respondeu sobre sua função na Precisa. Em seguida pediu o adiamento da sessão, alegando estar “exausta”.

“É humanamente impossível você passar o dia inteiro nessa tortura, depois vir aqui e precisar depor por mais oito horas, sendo que eu estou totalmente disposta a esclarecer e eu só pedi 12 horas de adiamento”, afirmou.

Omar Aziz chegou a dizer que a depoente não iria “correr uma prova de mil metros” e que todos estavam exaustos.

“Exaustos estamos todos nós. Exaustos estamos nós que perdemos 530 mil brasileiros. Exausto é a brincadeira que se fez para comprar vacina no Brasil. E a Precisa brincou pra comprar vacina”, afirmou o senador.

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) questionou se a depoente iria colaborar em uma eventual sessão na quarta-feira. Após a resposta afirmativa, Aziz então encerrou a sessão.

Nas redes, o termo “exausta” logo virou um dos assuntos mais comentados no Twitter, principal termômetro do noticiário. Confira repercussão e memes.

Pessoal foi ligeiro em fazer figurinha de WhatsApp.

Cansados estamos todos nós.

Um país exausto.

Depoimento dos irmãos Miranda terminou perto de meia-noite.

Usuários relembraram o impeachment de Dilma Rousseff.

A exaustão em todos aspectos da vida pessoal.

E-XA-US-TA

Desumano.

Novas técnicas.

Nesta quarta ficaremos todos exaustos novamente.

Se pegou a referência a Sandy & Junior, sinto informar, mas você é “cringe”. Se identificou a alusão a Raul Seixas, mais “cringe” ainda. E, se chegou a este texto com o objetivo único de descobrir o que é “cringe”, tome aqui seu atestado de “cringe”.

Mas não temais: esta millennial fluente em idiomas geracionais está aqui para vos ajudar a entender o atual conflito entre os jovens e os que acabaram de descobrir que não são mais tão jovens quanto imaginavam —e, com sorte, “descrinjar-vos-ei” até o final deste texto.

Na definição literal primeira, o verbo em inglês “to cringe” refere-se ao ato de se encolher frente a algo que cause temor ou sensação negativa —como a reação instintiva do corpo de algumas pessoas ao ouvir o motorzinho do dentista ou sentir uma agulha se aproximando, por exemplo.

No entanto, já faz um tempo que o termo é mais utilizado coloquialmente para caracterizar a vergonha (em geral, alheia, mas nada impede que seja própria) que sentimos ao lidar com pessoas e/ou situações extremamente constrangedoras, o que não deixa de fazer o corpo se encolher e, em casos extremos, até sentir um arrepio subir pela espinha —por isso a apropriação do verbo.

Mais recentemente, a palavra entrou no vocabulário da geração Z como sinônimo de velhas conhecidas como “cafona”, “brega”, “mico” e “uó”. E, questionados nas redes, os zoomers (que devem ter passado mal ao ler os caracteres anteriores) listaram os símbolos e atitudes mais “cringe” da geração anterior.

Respeitar as normas gramaticais? “Cringe”.

Enfileirar hashtags no Instagram enquanto ouve um clássico do ritmo rock? “Cringe”.

Usar emojis para ostentar o litrão apreciado no fds com o dinheiro que sobrou depois de pagar os boletos? “Cringe”.

Segurar essa barra que é gostar de Raça Negra apertadinha na calça skinny com a sapatilha no pé e o cachecol da Grifinória no pescoço? “Cringe”.

Exibir a francesinha para as amigas no café da manhã relembrando as melhores cenas de “Friends”? “Cringe” demais.

Aliás, o consumo de cafeína em qualquer horário parece ter “caído em desuso” entre os mais jovens. Se for com o cabelo partido de lado vendo um filme da Disney, então… ultra “cringe”.

Basicamente, tudo que era “descolado” na geração anterior.

Legal mesmo é se arrumar mirando na plateia da Banheira do Gugu.

Agora, cometer “britishboomersplaining” ao ousar tentar ensinar o jeito certo de usar “cringe”?

Aí já é pedir para ser cancelado.

Caso ainda esteja na dúvida sobre o que é “cringe” —e, mais importante, se é “cringe” demais—, segue abaixo o teste definitivo.

A expectativa está alta, ainda mais após a arte que anuncia o lançamento viralizar.

Os elementos visuais que compõem a cena favorecem o surgimento de memes. Um ônibus velho e colorido, uma cadeira plástica e a cantora em pé já nasceram para virar meme. E o objetivo foi alcançado: muitas versões surgiram, algumas com humor, outras com críticas sociais, e ainda modelos que subvertem a mensagem para mostrar um Rio de Janeiro duro e desigual escondido sob o senso comum das praias, sorrisos e bossa nova —inclusive a própria Anitta, que recentemente bateu boca com ministro Ricardo Salles no Twitter  sobre sua gestão no Ministério do Meio Ambiente.

Veja algumas das montagens selecionadas pelos especialistas em memes da Folha from São Paulo:

1. “Doméstica ia para Disney com dólar barato, uma festa danada”
2. “O cara virou um parasita [sobre servidores]“
3. “Um menino, desde cedo, sabe que ele é um ser de responsabilidade quando tem de poupar. Os ricos capitalizam seus recursos. Os pobres consomem tudo”

Na manifestação mais recente do ministro, durante reunião do Conselho de Saúde Suplementar nesta terça (27), Guedes afirmou que “o chinês inventou o vírus [coronavírus]” e que o país asiático tem a vacina menos eficiente. Não satisfeito, disse que a saúde pública não conseguiria acompanhar a demanda da população.

Sendo o Brasil o campeão da Guerra Mundial de Memes, não é surpresa que as falas de Guedes tenham dado origem a uma nova onda de piadas e montagens. Confira algumas selecionadas pelo blog:

Há motivos para indignação

O discurso antichinês emplacado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partida) e reproduzido a exaustão por seus seguidores e entorno, entre eles o ministro, levaram mais uma vez o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, a comentar a falta de cortesia e diplomacia do governo nas redes sociais.

Wanming rebateu a fala de Guedes apontando que a China é o “maior fornecedor das vacinas e insumos ao Brasil”.

O discurso de Guedes, considerado preconceituoso por usuários das redes, não encontra respaldo em fatos. Não há indícios de que o coronavírus, que causa a Covid-19, tenha sido criado por uma pessoa, organização ou governo, apesar de os primeiros casos da doença terem sido registrados na cidade de Wuhan, na província de Hubei, na China em dezembro de 2019.

O preconceito atravessou o planeta e chegou aos orientais que vivem no Brasil e seus decendentes. Em fevereiro de 2020, quando o Brasil sequer havia registrado o primeiro caso de Covid-19, reportagem da Folha mostrou que orientais estavam sendo discriminados até mesmo nos condomínios em que moram.

Ainda nesta terça (27), à noite, Guedes disse em entrevista à imprensa que usou “uma imagem infeliz” e que o objetivo era mostrar “como uma economia de mercado forte”, em referência aos EUA, “consegue produzir uma resposta a algo que vem de fora”, em alusão à China.