O ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi convocado à Câmara dos deputados e negou interferência na prova. O presidente Jair Bolsonaro afirmou não ter visto as questões e declarou que o Enem nunca serviu para medir o conhecimento dos estudantes.

Como o jovem brasileiro pode estar sofrendo, mas não perde a piada, alguns internautas começaram a imaginar como seria essa prova com a cara do governo Bolsonaro. Veja seleção dos melhores memes:

Literalmente com a cara do governo?

Esquema para uma redação de sucesso.

Um raciocínio único.

Fim de uma era.

Pelo menos o skincare tá em dia.

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Esses são alguns dos termos que aparecem entre os mais comentados no Twitter desde segunda-feira (20), véspera da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, na qual o Brasil, na figura do presidente Jair Bolsonaro, faria a abertura, como é tradição desde Oswaldo Aranha.

As polêmicas começaram antes mesmo da viagem. Bolsonaro afirma não ter se vacinado até hoje, embora tenha imposto sigilo de 100 anos a seu cartão de vacinação. Sem comprovante de vacinação, o presidente não pode frequentar áreas internas de estabelecimentos de Nova York, embora a ONU não tenha exigido a vacina para a assembleia.

No domingo (19) à noite, pouco após chegar a Nova York, Bolsonaro saiu para comer pizza na rua, para driblar a exigência. Ele escolheu um local que não possui mesas, a poucas quadras do lugar onde está hospedado. A foto dele e de sua comitiva viralizou. A churrascaria Fogo de Chão fez até um puxadinho para que Bolsonaro pudesse almoçar ao livre.

Na noite de segunda (20), a saída da comitiva presidencial teve um princípio de confusão com manifestantes contrários ao presidente. Cerca de dez pessoas gritavam palavras de ordem contra o mandatário, como “genocida” e “assassino”, em frente à residência da missão brasileira junto à ONU. Bolsonaro fez sinal de “menos” com as mãos para o grupo.

Mas foi o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que perdeu a paciência e mostrou o dedo do meio para os manifestantes.

Em meio a tudo isso, um caminhão com três telões circulou pelas ruas de Nova York exibindo mensagens como “Bolsonaro is burning the Amazon” (Bolsonaro está queimando a Amazônia, em inglês). Ele é retratado como “criminoso climático“.

No vídeo exibido nos telões ambulantes, as frases contra o presidente são acompanhadas do som de labaredas flamejando e de imagens, ora da floresta em chamas, ora de montagens de Bolsonaro com o rosto em fogo.

Por fim, a pá de cal para as redes sociais veio após o discurso do presidente na ONU, que foi recheado de dados falsos, distorcidos e mentirosos. Ele apresentou ao mundo um país que não existe, em que não haveria corrupção, culpou governadores pela crise econômica e voltou a defender tratamentos ineficazes contra a Covid-19.

Confira a repercussão no Twitter nas últimas 24 horas.

A nossa imagem lá fora.

O diferentão.

O desespero dos jovens.

Repitam: não existe tratamento precoce contra a Covid-19.

Muita coisa pode acontecer em 12 horas.

Na primeira pessoa do singular, por favor.

O momento em que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, perdeu a paciência ao ser recebido com protestos e mostrou o dedo do meio.

Campanha “Amazônia ou Bolsonaro”.

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, soltou a seguinte frase:

Depois, ainda ironizou e pediu para Bolsonaro procurar os lugares de vacinação na cidade.

Para apoiadores, não há nada de vexame.

Marco temporal virou “territorial occupation”.

Tem quem já fixou o tuíte.

O episódio da pizza na calçada, visto como vexame pela oposição, foi defendido por apoiadores.

Nos memes, mico.

Confabulação.

Bolsonaro na ONU.

Deu bingo!

O Brasil segundo Bolsonaro:

O presidente Jair Bolsonaro divulgou nesta quinta-feira (9) uma nota oficial no qual ameniza o discurso golpista e busca apaziguar a tensão entre os Poderes após os protestos do feriado da Independência. Ele afirma que não teve “nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes”.

O recuo de Bolsonaro ocorre um dia após o presidente do STF, ministro Luiz Fux, ter feito um duro discurso contra as falas golpistas do mandatário no 7 de Setembro e afirmado que a ameaça de descumprir decisões judiciais do ministro Alexandre de Moraes, se confirmada, configura “crime de responsabilidade”.

Neste meio tempo, o presidente precisou lidar com protestos de caminhoneiros em 15 estados do Brasil. Enviou áudio pedindo desbloqueio das estradas, um apelo com o objetivo de evitar piora da economia com eventual desabastecimento como o visto na greve dos caminhoneiros em 2018. Acabou sendo criticado por apoiadores.

O ex-presidente Michel Temer (MDB), que lidou com a greve em 2018, foi chamado para ajudar nas negociações nesta quinta-feira (9). Até as 17h37, caminhoneiros encerraram bloqueios, mas 13 estados seguiam com manifestações. Temer também teve envolvimento na divulgação da nota à nação.  O ex-presidente afirmou que a carta é de sua autoria e, antes da divulgação, mediou conversa por telefone entre Bolsonaro e o ministro do STF, Alexandre de Moraes.

O auxílio emergencial de Temer virou meme nas redes sociais. Confira repercussão:

A reunião teria corrido mais ou menos assim:

Apelos a Temer.

Pela terceira vez, a internet pediu: Volta, Temer!

É preciso deixar o inimigo agir.

Cartas escritas por Michel Temer nos lembram de tempos mais simples.

Outra conciliadora seria certa ex-participante de reality show?

Presidente faz isso?

Nova carreira?

Tem que usar mesóclise, tá okey?

O mercado já reage à tentativa de apaziguar o clima de tensão.  Bolsa sobe 1,72% e dólar cai 1,84% após recuo de Bolsonaro.

Uns se animam, outros nem tanto.

Acompanhe o noticiário em folha.com.

Aliado de Jair Bolsonaro, o presidente nacional do PTB foi detido por volta das 9h pela Polícia Federal, com autorização de Alexandre de Moraes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). O ex-deputado é alvo de investigação sobre uma suposta organização criminosa digital voltada a atacar as instituições para abalar a democracia.

A apuração foi aberta por Moraes, após o procurador-geral da República, Augusto Aras, pedir o arquivamento do inquérito que investigava atos antidemocráticos. Para a PF, postagens de Jefferson nas redes sociais indicam sua atuação na organização criminosa investigada.

No Twitter, usuários lembraram a todo o momento que Roberto Jefferson não é réu primário. Entre os assuntos mais comentados da manhã, estavam os termos “cadeia”, “Roberto Jefferson” e “Bob Jeff”, que reuniram milhares de tuítes sobre a prisão do político.

O #Hashtag fez uma curadoria das principais reações. Confira abaixo.

O que esperar de uma “sexta-feira, 13” no Brasil?

Bob Jeff e a sua “fama de mau”.

Esse tuíte pode deixar você meio confuso, mas tudo indica que é ironia.

Não era viatura. Era carro de aplicativo, “talquei”?

Deu tudo errado? Outra vez?

Pode pedir?

Wi-Fi conectado com sucesso!

Não deixaram passar o trocadilho.

E já tem gente ansiosa pelos próximos capítulos. Vem aí uma delação?

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A história da sexta-feira 13

Na segunda (9), o UOL noticiou que haveria o desfile para entregar um convite para Bolsonaro assistir a um tradicional exercício da Marinha em Formosa (MG), na segunda, 16. Foi  a primeira vez que o convite contou com um desfile de blindados militares.

Enquanto Bolsonaro tenta mostrar força com a exibição, em um momento em que se vê acossado pela CPI da Covid e por queda em sua popularidade, o desfile com canhões e tanques na Praça dos Três Poderes aumenta a pressão sobre os militares.

Os senadores abriram a sessão da CPI da Covid nesta terça com críticas contundentes ao ato. “Não adianta fingir que não está acontecendo nada. Está. Democracia, sim, intimidação, não, golpe, não”, disse o presidente Omar Aziz (PSD-AM).

Desde então, o assunto domina as redes sociais. “Coreia do Norte” e “Venezuela” apareceram entre os termos mais comentados no Twitter, pela semelhança do exercício militar com esses países ditatoriais.

Depois das motociatas de Bolsonaro, agora é a vez de uma “tanqueciata”.

Fumaça preta do único modelo de tanque presente chamou atenção dos usuários das redes sociais.

E a associação com o desenho Corrida Maluca foi imediata.

Expectativa x realidade.

Gurgelzão veio.

A crise climática é uma preocupação global.

Campanha contra a dengue foi lembrada nas redes.

Nem Coreia do Norte nem Venezuela: Mianmar é aqui.

Para quem não pegou a referência, explicamos neste post de fevereiro. A paródia brasileira foi feita pelo grupo de humor Os Melhores do Mundo.

Voltando, o movimento foi feito na medida para os bolsonaristas viralizarem conteúdos nas redes sociais.

Para críticos, foi uma cortina de fumaça.

Antes do desfile, o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), bolsonarista, disse estar emocionado com a manobra militar. No entanto, em seu post usou uma foto de desfile da China, ditadura que costuma repudiar.

INTERAÇÃO

Que legenda você daria para foto do desfile de blindados em Brasília? Participe.

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De acordo com a Marinha, o desfile marcará a entrega a Bolsonaro e ao ministro da Defesa, Walter Braga Netto, de um convite para que as autoridades acompanhem na próxima segunda, 16 de agosto, um tradicional exercício da Marinha que ocorre desde 1988, a Operação Formosa.

Embora autoridades normalmente sejam chamadas a assistir ao evento na cidade de Formosa (GO), é a primeira vez que contará com um desfile de blindados militares.

Parece, mas não é (pelo menos ainda).

Coreia do Norte tupiniquim.

Novos apelidos.

Venezuela ou Coreia do Norte?

Os países que fazem desfiles semelhantes.

Novo país, o Bozoquistão.

Semelhanças ingratas.

Alô, Mianmar.

E o medo de golpe é discutido entre os usuários.

Hora de dar aquela arejada nos veículos.

Em 1964, o golpe se deu com tanques nas ruas.

Os tanques em ação.

Há precedentes, e no meio da Ditadura.

Cercado de expectativas, após as revelações de uma proposta de propina do governo Bolsonaro, o depoimento do suposto vendedor de vacinas Luiz Paulo Dominguetti chegou a ter ameaça de prisão.

Na terça (29), Dominguetti revelou à Folha ter recebido pedido de propina de U$ 1 por dose de vacina contra a Covid do Ministério da Saúde, enquanto ele atuava como representante da Davati Medical Supply. 

Ele reafirmou as acusações nesta quinta e disse ainda que o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) buscou a Davati para tentar intermediar negociações com a empresa, apresentando, inclusive, um aúdio do parlamentar.

Luis Miranda (DEM-DF) e o seu irmão, Luis Ricardo Miranda (que atua no Ministério da Saúde), por sua vez, estamparam o noticiário nas últimas semanas por apontar suspeitas de irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin. O caso virou prioridade na CPI.

Logo após a divulgação do conteúdo, o deputado foi até o Senado, rebateu as alegações e, junto com alguns senadores, pediu a prisão do depoente por falso testemunho. A solicitação, porém, foi recusada pelo presidente da CPI, Omar Aziz.

Nas redes, nem todos conseguiam fazer sentido dos eventos em tempo real, mas surgiram especulações sobre a inclinação política de Dominguetti, as suas motivações para fazer as acusações e sobre a narrativa de que uma empresa desconhecida como a Davati teria capacidade para oferecer 400 milhões de vacinas ao governo, como foi relatado por ele.

As reviravoltas e confusões da sessão também geraram comparações com seriados famosos pelo emaranhamento, como Dark, e acabaram levando o tópico “resumo da CPI” aos assuntos mais comentados do Twitter. Veja algumas reações: 

Resumo? Na Folha tem.

O que está acontecendo?

É você, roteirista de Dark?

Não é de se duvidar, visto que o advogado Wassef foi visto trancado num banheiro feminino.

Quase um BBB.

Está errado: circo é organizado.

Há controvérsias.

Uma forma de encarar.

Não importa o escândalo, fato é que o Brasil vacinou pouco e deixou muita gente morrer.

Ele permanece quieto em todas as perguntas feitas pela comissão do Senado. Apenas responde “respeitosamente, vou permanecer em silêncio” ou alguma variação dessa frase.

Na véspera de se apresentar à CPI, Wizard disse que faria depoimento com “palavras simples e verdadeiras”.

Quem assistiu ao não depoimento, pode ouvi-lo apenas em sua fala inicial, na qual afirmou que desconhece a existência de um gabinete paralelo e que apenas se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro em eventos públicos.

“A minha disposição em servir ao país combatendo a pandemia e querendo salvar vida faz com que eu seja acusado de pertencer a um suposto gabinete paralelo. Eu afirmo aos senhores com toda veemência que desconheço qualquer governo paralelo. Se por ventura, gabinete paralelo existiu, eu jamais tomei conhecimento ou tenho qualquer informação a esse respeito”, afirmou.

“Jamais participei de uma única sessão em privado, reunião em privado, com o presidente da República. Participei de eventos em que estava presente ele e centenas de outros convidados”, completou.

Se Wizard exerceu seu direito constitucional de não falar, os usuários das redes sociais exerceram o direito de lembrar o que ele já disse no verão passado.

Aqui, ele ironiza óbitos.

“Tigrão na internet, tchutchuca na CPI”, escreveu um usuário.

“É constrangedor o sorriso do Wizard ao falar das mortes, é humilhante, é tripudiar sobre cadáveres”, escreveu @JSPendot.

Diferença de comportamento.

“Seu silêncio ofende meio milhão de brasileiros que conheceram o silêncio eterno”, disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Revolta nas redes pelo silêncio.

Eduardo Bolsonaro, próximo do bilionário Wizard, já criticou quem permanece em silêncio na CPI.

Wizard entrou com um bilhete escrito “Isaias 41:10”, referente à Bíblia.

Permanece em silêncio?

Duelo de escolas de idiomas.

Siga o não depoimento em tempo real.

Dominguetti disse que a proposta foi feita por Roberto Ferreira Dias, diretor de Logística do Ministério da Saúde por indicação do presidente, em 25 de fevereiro deste ano, no dia posterior ao país atingir a marca de 250 mil mortos por Covid-19. Dias foi exonerado logo após a publicação da reportagem.

A notícia foi publicada algumas horas depois do governo decidir suspender o contrato com a Precisa Medicamentos para obter 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin, em meio à investigação de indícios de irregularidades pela CPI da Covid —que já convocou Dominguetti para depor na sexta (2).

Depois de fazer umas continhas, usuários das redes sociais concluíram que, caso a proposta fosse aceita pela Davati, o governo Bolsonaro teria embolsado US$ 400 milhões de dólares, o equivalente a cerca de R$ 2 bilhões —o que rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados no Twitter.

Seria essa a prova de que o dólar, de fato, “vale mais que eu“?

Quem não deu o ar da graça nas redes na noite desta terça, no entanto, foi o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira, responsável por dar seguimento ao superpedido de impeachment contra Bolsonaro.

Cuja ausência foi sentida por Deus.

E o mundo.

Durante o período em que Salles esteve a frente do ministério, o Brasil registrou recordes de desmatamento e de queimadas na Amazônia, Cerrado e Pantanal. Em 2019, por exemplo, fazendeiros do Pará declararam ‘Dia do Fogo’ e causaram um aumento de 743% dos focos de incêndio na cidade de Altamira e 300% em Novo Progresso.

O fim da gestão Salles foi amplamente comemorado em redes sociais como o Twitter, embora haja quem acredite que, apesar de bem-vinda a saída de Salles, o caso seja uma cortina de fumaça para desviar a atenção de suposto favorecimento da vacina Covaxin em detrimento de outras de menor custo e já aprovadas pela Anvisa.

O delegado Alexandre Saraiva, que denunciou o ministro em abril e acabou retirado da chefia da Polícia Federal no Amazonas, ironizou em suas redes sociais a demissão do ex-ministro:

Veja outras reações: