#hashtag https://hashtag.blogfolha.uol.com.br Mídias sociais e a vida em rede Wed, 08 Dec 2021 17:15:17 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Guerra de hashtags e de narrativas opõe as várias direitas no Twitter https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2020/04/30/guerra-de-hashtags-e-de-narrativas-opoe-as-varias-direitas-no-twitter/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2020/04/30/guerra-de-hashtags-e-de-narrativas-opoe-as-varias-direitas-no-twitter/#respond Thu, 30 Apr 2020 22:31:54 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2020/04/direita-rachada-danilo-verpa-folhapress1.png https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=11490 Após 4 vitórias seguidas da esquerda com Lula e Dilma, uma ala radical da direita chegou ao poder com a vitória de Jair Bolsonaro (então no PSL, e hoje sem partido) em outubro de 2018.

Para evitar a todo custo a vitória de Fernando Haddad, candidato pelo PT, várias alas da direita se uniram em torno do nome de Bolsonaro: dos lavajatistas a entidades como MBL (Movimento Brasil Livre), um dos fiadores do impeachment de Dilma, e o novato partido Novo apoiaram explicitamente a candidatura do ex-capitão.

Se o cenário era de certa coesão àquela altura do campeonato, assim que o governo Bolsonaro começou de fato já houve algumas rupturas, como o próprio MBL, que mais e mais passou a criticar atitudes dos novos donos do poder.

Essa distensão foi aumentando escândalo após escândalo do governo Bolsonaro: esquemas de candidaturas laranjas, Vaza Jato, Queiroz e rachadinhas, inquérito de fake news, dentre outros.

Dois movimentos, no entanto, rachariam de vez a direita e motivariam tiroteio entre ex-aliados.

O racha no PSL em outubro motivado pela disputa de poder dentro do partido levou Bolsonaro a abandonar a legenda, acompanhado por alguns deputados. A então fiel escudeira Joice Hasselmann virou inimiga número 1 do clã, inclusive denunciando-os na CPMI das fake news.

E, mais recente, a saída beligerante de Moro do governo, que acusou o presidente de tentar interferir no comando da Polícia Federal, acirrou esse clima ainda mais.

Boa parte do núcleo lavajatistas escafedeu-se  da órbita bolsonarista.

São várias direitas que brigam entre si hoje e a prova pode ser vista no Twitter nesta quinta-feira (30).

Duas hashtags antagônicas rivalizam na plataforma.

Por um lado, a #DireitaRaizÉBolsonaro buscava mostrar apoio total e irrestrito ao presidente.

A ideia era acumular muitos posts.

E o resultado estava dando certo.

A @PortoPamii fez alusão ao fato de que muitos posts da direita são associados ao uso de robôs, posts automatizados e contas humanas controladas remotamente.

Por “nova esquerdalha” entendam: a outra direita.

Apoiadores relembraram um vídeo antigo de Bolsonaro comparando-o com fala mais recente e apontam uma coesão de discurso do político.

A tropa de choque de Bolsonaro tuitou em peso, também, como os deputados Hélio Lopes (o Hélio Bolsonaro) e Daniel Silveira (o que quebrou a placa da Marielle).

O herói Moro perdeu para o mito Bolsonaro.

Do outro lado da narrativa, são muitos os personagens.

Lembra dos robôs, posts automatizados e contas humanas controladas remotamente?

Hashtags de apoio ao presidente ou de ataques àqueles vistos como ameaça pelos bolsonaristas estão na mira do Bot Sentinel, uma ferramenta criada em 2018 para monitoramento de publicações surgidas a partir de contas falsas.

E opositores fazem questão de encontrar posts estranhos no meio da hashtag.

A principal hashtag que circulou nesse grupo é a #DireitaQuerImpeachment, em boa parte capitaneada pelos MBLers.

Para essa direita, os bolsonaristas são lenientes com a corrupção.

E pra quem achou que o lavajatismo morreu, ledo engano.

As declarações estapafúrdias de Bolsonaro foram lembradas.

Houve quem, no entanto, torcesse pela briga.

 

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Mais uma hashtag pró-Bolsonaro com erro de digitação viraliza https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2020/04/27/mais-uma-hashtag-pro-bolsonaro-com-erro-de-digitacao-viraliza/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2020/04/27/mais-uma-hashtag-pro-bolsonaro-com-erro-de-digitacao-viraliza/#respond Mon, 27 Apr 2020 22:32:16 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2020/04/bolsonaro-hashtag-ueslei-marcelino-reuters.jpg https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=11457 O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) enfrenta a mais grave crise política de seu mandato após a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça na última sexta (24). O ex-juiz o acusou de tentar interferir na Polícia Federal em benefício próprio e de seus filhos.

Desde então, o presidente tem recebido apoio daquela que é sua principal base: as redes sociais. Diversas hashtags de suporte a Bolsonaro e de críticas a Moro puderam ser vistas nos últimos dias.

Uma delas, no Twitter, viralizou nesta segunda-feira (27): #FechadocomBolsolnaro, com cerca de 80 mil tuítes até as 18h.

Bolsolnaro, isso mesmo, com um “L” a mais.

Nas redes sociais, o erro de digitação foi motivo de piadas de adversários políticos e usuários que não simpatizam com o presidente, que insinuaram uso de robôs para alavancar a hashtag.

“Erraram na programação dos bots”, escreveu @rafaelramozz.

@atomiclarity foi irônica. “É normal errar palavras na TAG quando você está usando robôs, gente. As vezes o sistema buga mesmo”.

Para @CairoF45, “Calrluxo comprou robô chinês ou a militância não sabe o nome do seu líder”. O usuário publicou uma foto de vários celulares interligados por fios em uma espécie de “fazenda de bots”.

O deputado estadual de São Paulo Arthur do Val, o Mamãe Falei, membro do MBL (Movimento Brasil Livre) –que entrou nesta segunda com pedido de impeachment contra Bolsonaro– escreveu:

“.@CarlosBolsonaro CORRE!

O estagiário errou o nome na #FechadoComBolsolnaro”

Procurado, o Twitter respondeu que “conduziu investigação e não encontrou qualquer indicativo de comportamento coordenado inautêntico ou inorgânico relacionado à hashtag mencionada. Não é raro que hashtags com erro de digitação sejam utilizadas repetidas vezes na plataforma, uma vez que o recurso de autocompletar pode sugerir ao usuário um termo já utilizado anteriormente ainda que esteja escrito de forma equivocada.”

A plataforma também elencou medidas que tem adotado para melhorar a lista de “Assuntos do Momento”, como a exclusão de tuítes automatizados do cálculo dos Trending Topics. “De janeiro a junho de 2019, mais de 97 milhões de contas foram desafiadas em todo o mundo por apresentarem comportamento suspeito de spam”, completa a empresa.

Para o pesquisador Fabio Malini, professor da UFES (Universidade Federal do Espírito Santo) e especialista em extrações de dados do Twitter, é preciso tomar alguns cuidados ao usar o termo robôs.

“Por incrível que pareça, é melhor tratar como humano, como contas controladas humanamente, ainda que de forma remota, via script”, diz. Ele cita que é comum, nesses casos, perfis responderem “vem cá, eu não sou bot não”, o que acaba virando piada no meio bolsonarista.

De fato, muitos perfis orgânicos, de políticos, influenciadores e blogueiros bolsonaristas publicam utilizando a hashtag.

“Estou usando hashtag com erro de digitação. Devo ser um robô”, escreveu Leandro Ruschel, influenciador bolsonarista.

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-DF) convocou a “robozada”, em tom irônico, e com uso até de emoji.

Marco Feliciano foi outro a utilizá-la.

Por uma série de fatores, a hashtag original, sem o erro de digitação, pode não ter emplacado, ter perdido sua força ou mesmo sofrido alguma punição do Twitter em sua origem. Isso, muitas vezes, faz com que a própria estratégia de comunicação dos principais apoiadores de Bolsonaro resolvam assumir a hashtag errada, explica Malini, pois a nova pode ganhar a força que a anterior não conquistou.

Em extração feita a pedido da Folha, Malini detectou que o perfil @ferna_feitoza retuitou 156 vezes a hashtag, de 131 participantes diferentes, sendo o líder nesse quesito.

“É muito, mas se dividir pela hora de trabalho, de 9 às 17h, é algo possível para qualquer humano”.

O comportamento dele é de 170 tuítes por dia em média, mas com muitos dias de inatividade, o que demonstra agitação em dias noticiosos, como a sexta-feira da saída de Moro.

Ao mesmo tempo, o sétimo perfil mais ativo na hashtag desta segunda é o @bolsonarort, autodeclarado bot. “A cada tweet sobre o Bolsonaro dou RT”, tem em seu perfil.

Da 0h20 de até 18h45 desta segunda, o perfil realizou uma média de 174 tuítes por hora –não apenas sobre a hashtag #FechadocomBolsolnaro.

Só às 12h21 o perfil fez 95 retuítes. “Isso sim é humanamente impossível”, diz Malini.

Não é a primeira vez que uma hashtag assim viraliza. Em maio do ano passado, #BoldonaroNossoPresidente também chegou aos assuntos mais comentados do Twitter.

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Sergio Moro tuíta em latim e internet mostra toda a sua cultura https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2019/06/23/sergio-moro-tuita-em-latim-e-internet-mostra-toda-a-sua-cultura/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2019/06/23/sergio-moro-tuita-em-latim-e-internet-mostra-toda-a-sua-cultura/#respond Sun, 23 Jun 2019 16:41:40 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2019/06/morolatim-320x213.png https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=9419 Raphael Hernandes

Neste domingo (23), o ministro da Justiça, Sergio Moro, resolveu demonstrar sua cultura e tuitou citação do filósofo romano Horácio: “parturiunt montes, nascetur ridiculus mus.”

O tuíte vem após a Folha e o site The Intercept Brasil revelarem novas mensagens vazadas de conversas envolvendo Moro e integrantes da Lava Jato, que indicam que Deltan discutiu com então juiz medidas para evitar desgaste por divulgação de planilhas com políticos.

Segundo o site “Dicionário de Latim” a frase significa “As montanhas partejam, nascerá um ridículo rato.”

Entender a tradução da frase, no entanto, parece não ter sido lá um grande problema pra grande parte dos tuiteiros, que rasgaram latim –e outros idiomas– nas respostas.

O @mlklaser logo associou o tuíte às críticas feitas por Moro ao MBL (Movimento Brasil Livre) e tomou a liberdade de traduzir uma das declarações do ministro reveladas neste domingo, na qual os chama de “tontos”. Em nota, o ministro disse que “sempre respeitou” o movimento .

Enquanto isso, o Homero Gomes parece estar se divertindo enquanto as coisas acontecem, com um “pimenta no [você sabe onde] do outro é refresco”. Em latim, claro.

Mas por que não trazer a discussão para o nosso idioma?

Ou até um pouco mais local…

Já vi esse filme.

Já que o assunto é cultura… Latim? Eu quero é Latino!

E teve quem lembrou de um outro caso envolvendo latim e política brasileira. Lembra da carta do Temer

Mas calma. Esse assunto requer investigação. Talvez não tenha sido o próprio Moro tuitando (será que a gente pede pra postar uma foto com o calendário pra comprovar que foi ele?).

O humorista e colunista da Folha Renato Terra parece ter matado a charada, no entanto.

E teve quem viu na exibição de sabedoria uma oportunidade para lembrar de outros atributos do Ministro.

No fim, a verdade é que nem todo mundo fala latim. Por isso, uma dúvida ficou no ar: como se traduz “conje”? (aliás, a gente já chegou a um consenso sobre se é “conje” ou “conge”?)

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Mulheres denunciam desigualdade em campanha do governo sobre ‘ser trabalhadora’ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2018/03/06/mulheres-denunciam-machismo-e-desigualdade-em-campanha-do-ministerio-do-trabalho-sobre-ser-trabalhadora/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2018/03/06/mulheres-denunciam-machismo-e-desigualdade-em-campanha-do-ministerio-do-trabalho-sobre-ser-trabalhadora/#respond Tue, 06 Mar 2018 18:05:46 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2018/03/Twitter-do-Ministério-do-Trabalho-320x213.png http://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=6616 Sarah Mota Resende

Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, celebrado mundialmente nesta quinta (8), o Ministério do Trabalho resolveu fazer uma campanha, no Twitter, perguntando às internautas “o que é ser trabalhadora?”.

“A gente sabe que a sua batalha cotidiana é intensa”, diz o texto. A ação promovida na rede social da pasta ainda promete publicar algumas frases selecionadas —a exemplo, a conta destaca o comentário de uma usuária identificada como Mariana Rocha de que “ser trabalhadora é ser guerreira e ser resiliente.”

Mas a ação, que começou no último domingo, ganhou ares de protesto. Nos comentários, mulheres denunciaram machismo e desigualdade no ambiente de trabalho. Algumas usuárias ainda disseram que tiveram textos apagados pela administração da conta. A assessoria de comunicação do Ministério do Trabalho nega que tenha apagado comentários.

“É ter que ouvir na entrevista de emprego que preferem contratar homens porque eles não sentem cólica nem engravidam”; “É receber menos que os homens”; “É ter apenas 4 meses de licença maternidade, quando a OMS recomenda pelo menos 6 meses de aleitamento exclusivo (o programa Empresa Cidadã não é obrigatório). É o empreendedorismo materno compulsório porque foi demitida na volta da licença”; escreveram algumas internautas.

“É ser colocada em piores postos porque engravidou, é receber menos com a mesma qualificação, é não conseguir emprego porque tem filhos”; e “É ter que mentir dizendo que não pretende casar e ter filhos pra poder ser contratada”; “É ter medo de falar o que pensa nos ambientes de trabalho e ser taxada de histérica, porque se a mulher se altera, só pode ser ‘doida’ e estar de TPM”; e “É ser taxada de cabeça dura e com ‘personalidade forte’ por adotar a exata mesma postura de um homem que é visto como diligente e assertivo” foram outras respostas.

Uma usuária lembrou a gafe do presidente Michel Temer (MDB) no ano passado quando, no dia 8 de março, disse que cabe à mulher cuidar da casa e da formação dos filhos. Na época, o mandatário ainda afirmou que a mulher tem uma grande participação na economia do país porque é “capaz de indicar os desajustes de preços em supermercados” e “identificar flutuações econômicas no orçamento doméstico”. “É trabalhar o dia inteiro e ouvir do presidente da república que as mulheres são fundamentais para a economia do país por conhecerem os preços do supermercado”, escreveu a internauta.

Ao #hashtag, o Ministério do Trabalho informou que a campanha conseguiu envolver o público feminino em um assunto que lhe diz respeito, criando um ambiente de discussão e de livre expressão. “As manifestações expressas em parte das respostas denota uma realidade sobre desigualdade de gênero que ainda persiste no país, mas que vem se reduzindo. […] Apesar dessa evolução, o Ministério do Trabalho entende que ainda há muito o que se avançar nessa questão e que o tema tem de ser objeto de várias ações, inclusive debates públicos, para que cada vez mais sejam reduzidas as desigualdades de gênero no Brasil”, diz trecho da nota enviada ao blog.

 

 

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#TodosPelaReforma mostra que internautas querem reformar outras coisas antes da Previdência https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2018/02/05/todospelareforma-mostra-que-internautas-querem-reformar-outras-coisas-antes-da-previdencia/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2018/02/05/todospelareforma-mostra-que-internautas-querem-reformar-outras-coisas-antes-da-previdencia/#respond Mon, 05 Feb 2018 16:28:43 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=6406

Tássia Kastner O governo Temer gostaria de aprovar a reforma da Previdência ainda neste mês na Câmara dos Deputados. A falta de apoio no Congresso fez com que o Planalto iniciasse uma ação no Twitter para tentar convencer a população da necessidade de alteração nas regras para a aposentadoria.

As postagens foram agrupadas na hashtag #TodosPelaReforma iniciada nesta segunda (5), mas o governo começou o dia precisando reformar a própria campanha.

Ato falho corrigido, descobrimos que os brasileiros estão com outros tipos de reforma em mente.

“Era uma casa muito engraçada”

A reforma trabalhista já foi aprovada, mas não custa tentar…

Olá, Brasília

Futebol, paixão nacional

Alguém aí tem o celular do Lutero?

Frases de mãe não entrarão na reforma

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Há dez anos, surgia a #hashtag como a conhecemos hoje na internet https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2017/08/23/ha-dez-anos-surgia-a-hashtag-como-a-conhecemos-hoje-na-internet/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2017/08/23/ha-dez-anos-surgia-a-hashtag-como-a-conhecemos-hoje-na-internet/#respond Wed, 23 Aug 2017 12:00:06 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=5870 Mateus Luiz de Souza

Nesta quarta-feira (23), completa-se 10 anos da criação da hashtag como a conhecemos hoje.

Eis o primeiro tuíte, de 23 de agosto de 2007:

Ou, em tradução livre, “como você se sente ao usar # para grupos. Como em #barcamp”.

Chris Messina, ex-funcionário do Google, é o autor da postagem célebre (que, curiosamente, até hoje, não tem um número tão grande de retuítes e curtidas). O que ele sugeria era que fosse possível agrupar tuítes com conteúdo semelhante.

Esse foi o início ainda embrionário da era da hashtag. Ela só foi se popularizar em 2009, quando o Twitter possibilitou que as hashtags virassem links que levariam aos resultados de buscas, reunindo os tuítes com a mesma palavra ou expressão.

Em 2010, o Twitter criou os “Trending Topics” (que reúne os assuntos mais comentados), o que levou a uma difusão ainda maior das hashtags.

Atualmente, #hashtag é praticamente sinônimo de redes sociais. No Twitter, Facebook, Instagram, elas servem para agrupar conteúdos e melhorar a experiência do usuário para encontrar conteúdos e temas que lhe interessem.

A #hashtag também proporciona histórias emocionantes. Em abril, por exemplo, Borussia Dortmund e Monaco iriam se enfrentar, em Dortmund, pela Liga dos Campeões, mas uma explosão atingiu o ônibus do Borussia e adiou a partida. No Twitter, surgiu a campanha para abrigar fãs do Monaco, que teriam que pernoitar na cidade alemã.

Para comemorar a efeméride, o Twitter criou a hashtag especial #Hashtag10, que trará um emoji.

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Londrinos usam redes sociais para organizar doações a vítimas de incêndio na Grenfell Tower https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2017/06/14/londrinos-usam-redes-sociais-para-organizar-doacoes-a-vitimas-de-incendio-na-grenfell-tower/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2017/06/14/londrinos-usam-redes-sociais-para-organizar-doacoes-a-vitimas-de-incendio-na-grenfell-tower/#respond Wed, 14 Jun 2017 22:23:42 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2017/06/londres-solidariedade-180x180.jpg http://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=5550 POR GUILHERME ZOCCHIO

Moradores de Londres estão usando as mídias sociais para coletar roupas, produtos de limpeza e alimentos aos sobreviventes do incêndio que atingiu o edifício Grenfell Tower, na madrugada desta quarta-feira (14).

Na capital do Reino Unido, um grande incêndio no prédio, que conta com 24 andares e 120 apartamentos, deixou pelo menos 17 mortos —quantidade que autoridades estimam ser maior, já que pessoas não conseguiram deixar o local devido às chamas.

A Folha usou a ferramenta Wayin para fazer um levantamento sobre o assunto. A hashtag #Grenfelltower é um dos tópicos mais falados no Twitter desde que o caso foi noticiado, às cinco horas da manhã no horário de Brasília.

Já foram mais de 600 mil tuítes sobre o tema até a publicação deste texto. A média, por ora, é de 476,5 postagens por minuto na rede a respeito do evento no mundo inteiro, segundo o monitoramento utilizado pela reportagem. Na média, um trending topic gera entre 50 e 100 tuítes por minuto e dificilmente chega às 100 mil postagens.

Os londrinos estão usando as mídias para divulgar o endereço dos locais de entrega —e também de retirada por parte dos sobreviventes— das doações. Pelo Twitter, eles ainda mostram maneiras de chegar aos pontos de arrecadação e retirada mais próximos.

Nas redes, usuários também compartilham links de sites de crowdfunding para arrecadar dinheiro às vítimas da tragédia.

No Instragram, internautas divulgam fotos do que já foi recebido. Além disso, no Facebook páginas de estabelecimentos comerciais e instituições como igrejas, ONGs e organizações comunitárias oferecem suas sedes para abrigar, organizar e distribuir os itens arrecadados.

A iniciativa é semelhante à campanha desencadeada, em 11 de abril, após as três explosões em Dortmund, na Alemanha, que atingiram um ônibus com o elenco do Borussia Dortmund. O time seguia para o jogo das quartas de final da Liga dos Campeões contra o Monaco, quando foi alvo de um artefato caseiro de detonação.

Em ambos os casos, as mídias sociais foram usadas para articular redes de solidariedade.

No caso de Dortmund, o clube alemão, à época, criou uma campanha no Twitter para dar abrigo aos torcedores do adversário francês, que não teriam onde dormir naquela noite, com a hashtag #bedforawayfans (hospedagem para torcedores visitantes).

(texto atualizado às 9h de quinta-feira (15) para incluir novas informações)

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Internautas coroam Joesley Batista como o ‘salvador da pátria’ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2017/05/18/internautas-coroam-joesley-batista-como-o-salvador-da-patria/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2017/05/18/internautas-coroam-joesley-batista-como-o-salvador-da-patria/#respond Thu, 18 May 2017 18:26:13 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2017/05/17045299-180x112.jpeg http://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=5423 A bomba estourou na noite desta quarta (17).

Se não foi a delação de Eduardo Cunha, o chamado “homem bomba”, a responsável por explodir o país, foi a calada do peemedebista que falou mais alto –com o perdão do trocadilho.

Estava em Marte e agora não entende nada? Tudo bem, a gente explica!

O presidente Michel Temer foi gravado por Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F, proprietário do frigorífico JBS, falando sobre a compra do silêncio do ex-deputado federal, que está preso em Curitiba (PR). A informação foi divulgada na noite desta quarta (17).

Segundo Batista, o presidente disse: “Tem que manter isso, viu?”.

Executivos do grupo também afirmam que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi gravado pedindo R$ 2 milhões ao empresário para pagar sua defesa na Operação Lava Jato.

O que se sucede a partir daí é um mar de incertezas. Temer vai cair? Quem assume? Podemos ter eleições diretas? O país vai parar?

Só não podemos duvidar da importância dele, Joesley Batista, nessa história toda. O nome do dono da J&F caiu na graça dos internautas brasileiros e o empresário foi alçado ao posto de herói nacional por sua delação. “Meu filho vai ter nome de santo: Joesley”, disse um navegante do Twitter.

Confira memes das gravações de Temer 

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23 anos de Castelo Rá-Tim-Bum: TV Cultura transmite 1º episódio em rede social e enche a internet de saudosismo https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2017/05/09/23-anos-de-castelo-ra-tim-bum-tv-cultura-transmite-1o-episodio-em-rede-social-e-enche-a-internet-de-saudosismo/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2017/05/09/23-anos-de-castelo-ra-tim-bum-tv-cultura-transmite-1o-episodio-em-rede-social-e-enche-a-internet-de-saudosismo/#respond Wed, 10 May 2017 01:34:39 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2017/05/149089786658dd4bca5e117_1490897866_3x2_md-180x120.jpg http://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=5322 Foi há 23 anos.

No dia 9 de maio de 1994, a TV Cultura exibia o primeiro episódio de Castelo Rá-Tim-Bum, uma das séries infantis de maior sucesso no Brasil.

E, para comemorar com os espectadores, digamos, “mais crescidinhos”, que largaram o sofá e a TV de tubo e hoje vivem imersos no mundo on-line –seja em celulares, computadores e/ou tablets –, a emissora fez uma transmissão ao vivo, na rede social Facebook, do vídeo de estreia da atração na telinha.

Reprodução Facebook

Se isso não for o suficiente para matar a saudade, a dica é “maratonar” com os episódios disponíveis no YouTube –lá estão TO-DOS!.

Mas, se a saudade for maior ainda, o Guia lembra que uma exposição no MIS, em São Paulo (SP), recria os cenários que marcaram a criançada da década de 90 –vale lembrar que o espaço fica aberto para visitação até 30 de junho de 2017.

“Plift, ploft, still! A porta se abriu!”

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Marília Mendonça conhece bebê que fez sucesso nas redes sociais dançando hit ‘Eu sei de cor’ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2017/04/30/marilia-mendonca-visita-bebe-que-fez-sucesso-nas-redes-sociais-dancando-hit-eu-sei-de-cor/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2017/04/30/marilia-mendonca-visita-bebe-que-fez-sucesso-nas-redes-sociais-dancando-hit-eu-sei-de-cor/#respond Sun, 30 Apr 2017 17:55:49 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2017/04/18193965_1409500435759651_4303240697130178040_n-180x101.jpg http://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=5240 Lembra dessa história?

Em março, o #Hashtag contou sobre a pequena Sophia Romão, que, em tratamento de uma doença rara no Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto (SP), viralizou nas redes sociais dançando a música “Eu sei de cor”, de Marília Mendonça.

O vídeo foi gravado e divulgado pelo pediatra Paulo Martins, o dono da voz e do ukulele que fez a bebê encantar internautas com seus passinhos.

Na quele dia, o médico seguia pelos quartos cantando e tocando o instrumento quando notou a pequena o acompanhando do lado de fora. “Toca uma música pra ela, Paulão”, pediram.

“Inicialmente, fiquei envergonhado pois não sabia nenhuma música infantil. Mas o pai me acalmou: ‘ela gosta de Marília Mendonça’”, disse Martins à Folha.

Cerca de um mês depois do acontecido, na sexta (28), em turnê pela cidade do interior de São Paulo, a sertaneja conheceu a pequena fã.

Reprodução Facebook
Reprodução Facebook

O encontro foi compartilhado na rede social Facebook de Mayara Cristiane Romão Bueno, mãe de Sophia.

“O que falar de ontem……não tenho palavras para expressar o que estou sentindo……ver a cantora Marília Mendonça sentada no chão tentando fazer amizade com a Sophia foi emocionante……vc percebe nesse momento que mesmo famosos as pessoas são humanas e tem sentimentos………cansada, depois de um show, ainda se dedicou totalmente a pessoas que ela nunca viu e nem conhecia…….ela ficou encantada com a Sophia…..e ganhou um espaço no meu coração….. Não havia imprensa, nem repórteres, ninguém estranho, éramos só nós, curtindo o momento……eles poderiam ter aproveitado a oportunidade e feito uma divulgação, mas não, ela não queria a imprensa e eu adorei esse cuidado…….foi um momento único e que vou levar para o resto de minha vida……sou fã da pessoa que é a Marília Mendonça….”

Reprodução Facebook
Reprodução Facebook
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