#hashtag https://hashtag.blogfolha.uol.com.br Mídias sociais e a vida em rede Wed, 08 Dec 2021 17:15:17 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Buscas por aulas de esportes olímpicos disparam no Google https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/08/09/buscas-por-aulas-de-esportes-olimpicos-disparam-no-google/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/08/09/buscas-por-aulas-de-esportes-olimpicos-disparam-no-google/#respond Mon, 09 Aug 2021 14:47:43 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/fd443467d451a13f1670d26751b71d537042281fa3e4622faf108ffcf8d4e8ab_60fe442e35e1f-320x213.jpg https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=14360 Efeito Rayssa Leal e Receba Andrade ou animação com as Olimpíadas de um modo geral?

Difícil dizer a inspiração com 100% de certeza, mas o fato é que desde abril de 2005 brasileiros não buscavam tanto por aulas de modalidades olímpicas quanto agora, segundo o Google.

As buscas por aulas de skate infantil tiveram uma alta súbita nos últimos sete dias, enquanto as aulas de skate (não apenas para crianças) alcançaram o ponto mais alto nas buscas da última década.

Buscas por aulas de esportes olímpicos (Foto: Google/Reprodução)

Na comparação com agosto de 2016, quando o Brasil sediou a Rio 2016, o interesse pelo skate aumentou 330%. O acessório também é um dos itens esportivos mais buscados do Google Shopping nos últimos sete dias.

Já o interesse pela ginástica artística registrou o patamar mais alto desde agosto de 2016. O Brasil também é um dos cinco países que mais buscou por esse esporte nos últimos sete dias, atrás de Japão, Taiwan e Hong Kong.

Buscas por ginástica artística (Foto: Google/Reprodução)

O termo “aula de ginástica artística para iniciantes” também cresceu na comparação com o mesmo período, chegando a 250% de aumento.

Fenômeno semelhante ocorreu com outras modalidades em que o Brasil levou medalhas, como o boxe, o salto com vara e o atletismo.

O vôlei também bateu recorde de interesse no país nessas Olimpíadas. As buscas pelo esporte saltaram 260% em comparação aos Jogos no Rio.

Aulas de esportes olímpicos mais buscadas, últimos 7 dias

Ginástica artística
Tênis
Skate
Vôlei
Boxe
Judô
Karatê
Taekwondo
Ginástica artística infantil
Judô infantil

Esportes que bateram recorde em agosto de 2021 e o quanto cresceram em relação a agosto de 2016

Vôlei (+260%)
Vôlei de praia (+120%)
Ginástica artística (+120%)
Handebol (+80%)
Skate (+330%)
Boxe (+50%)
Tênis de mesa (+90%)
Badminton (+20%)
Natação (+70%)
Canoe Sprint (+20%)

Itens esportivos mais buscados no Google Shopping, últimos 7 dias

Camisa
Chuteira
Skate
Bicicleta
Patins

Leia mais sobre as Olimpíadas.

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Cadê o resumo? Depoimento de vendedor de vacinas à CPI da Covid deixa internet atordoada https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/07/01/cade-o-resumo-depoimento-de-vendedor-de-vacinas-a-cpi-deixa-internet-atordoada/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/07/01/cade-o-resumo-depoimento-de-vendedor-de-vacinas-a-cpi-deixa-internet-atordoada/#respond Thu, 01 Jul 2021 23:01:02 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/dominguetti-320x213.jpg https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=14080 O episódio desta quinta-feira (1º) da CPI da Covid cumpriu um roteiro caótico e parece ter deixado os espectadores com mais perguntas do que respostas.  

Cercado de expectativas, após as revelações de uma proposta de propina do governo Bolsonaro, o depoimento do suposto vendedor de vacinas Luiz Paulo Dominguetti chegou a ter ameaça de prisão.

Na terça (29), Dominguetti revelou à Folha ter recebido pedido de propina de U$ 1 por dose de vacina contra a Covid do Ministério da Saúde, enquanto ele atuava como representante da Davati Medical Supply. 

Ele reafirmou as acusações nesta quinta e disse ainda que o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) buscou a Davati para tentar intermediar negociações com a empresa, apresentando, inclusive, um aúdio do parlamentar.

Luis Miranda (DEM-DF) e o seu irmão, Luis Ricardo Miranda (que atua no Ministério da Saúde), por sua vez, estamparam o noticiário nas últimas semanas por apontar suspeitas de irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin. O caso virou prioridade na CPI.

Logo após a divulgação do conteúdo, o deputado foi até o Senado, rebateu as alegações e, junto com alguns senadores, pediu a prisão do depoente por falso testemunho. A solicitação, porém, foi recusada pelo presidente da CPI, Omar Aziz.

Nas redes, nem todos conseguiam fazer sentido dos eventos em tempo real, mas surgiram especulações sobre a inclinação política de Dominguetti, as suas motivações para fazer as acusações e sobre a narrativa de que uma empresa desconhecida como a Davati teria capacidade para oferecer 400 milhões de vacinas ao governo, como foi relatado por ele.

As reviravoltas e confusões da sessão também geraram comparações com seriados famosos pelo emaranhamento, como Dark, e acabaram levando o tópico “resumo da CPI” aos assuntos mais comentados do Twitter. Veja algumas reações: 

Resumo? Na Folha tem.

O que está acontecendo?

É você, roteirista de Dark?

Não é de se duvidar, visto que o advogado Wassef foi visto trancado num banheiro feminino.

Quase um BBB.

Está errado: circo é organizado.

Há controvérsias.

Uma forma de encarar.

Não importa o escândalo, fato é que o Brasil vacinou pouco e deixou muita gente morrer.

 

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Buscas por ‘cringe’ e por hábitos ‘cringes’ disparam no Google https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/06/25/buscas-por-cringe-e-por-habitos-cringes-disparam-no-google/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/06/25/buscas-por-cringe-e-por-habitos-cringes-disparam-no-google/#respond Fri, 25 Jun 2021 09:00:43 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2021/06/WhatsApp-Image-2021-06-23-at-12.53.21-320x213.jpeg https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=14043 A essa altura você já deve saber o que é “cringe”.

Ou não, porque a palavra tem uma série de definições, entre elas “vergonha alheia”, “cafona”, “brega”, “mico” e “uó”.

Numa tentativa de resumo, “cringe” é o que o pessoal da geração Z (nascidos de 1996 a 2010) sente em relação a hábitos de millenials (de 1981 a 1995) –embora esse tipo de sentimento possa ser transportado para qualquer embate geracional.

Embora falar em “cringe” possa estar meio chato, a parte divertida é que os mais velhos passaram a fazer a palavra “cringe” perder seu significado original e ser usada em múltiplos contextos.

Toda essa polêmica, no entanto, resgatou buscas no Google por palavras que muito estavam desaparecidas.

A plataforma de buscas separou com exclusividade ao #Hashtag alguns resultados curiosos.

Calça skinny
As buscas por calça skinny triplicaram nos últimos cinco dias na comparação aos cinco dias anteriores após a vestimenta ser nomeada como um dos itens da lista “cringe” da geração Z. O Brasil virou o país com mais interesse de busca por calça skinny em todo o mundo.

Blockbuster
Outro item da lista “cringe” que disparou foi “blockbuster”, a finada empresa locadora de filmes e videogames que decretou falência em 2010. As buscas pela empresa cresceram 270% nos últimos cinco dias no Brasil na comparação aos cinco dias anteriores.

Minimalismo
Registrou crescimento de 60% nos últimos cinco dias em comparação com os cinco dias anteriores.

Gerações
A procura por geração Z cresceu 700%, enquanto as buscas pela geração Y subiram 740% nos últimos 7 dias no Brasil. “O que significa millennials” saltou 550% na última semana, ao passo que “o que significa cringe em português” cresceu 300%.

Perguntas sobre “cringe” mais buscadas, últimos 7 dias
O que é cringe?
Quão cringe eu sou para a geração Z?
O que é cringe e millennials?
O que é cringe na internet?
O que é ser cringe?
O que é cringe em português?
O que é cringe em inglês?
Cringe, como se pronuncia?
O que significa cringe no Whatsapp?
Como saber se sou cringe?

Termos mais buscados junto à palavra “cringe”, últimos 7 dias

cringe meme
cringe giria
cringe teste
geração cringe
cringe tradutor
ser cringe
lista cringe
pessoa cringe
coisas cringe
video cringe

Diferentes grafias usadas para buscar por “cringe” registraram crescimento expressivo nesta semana. Veja as mais buscadas e o quanto elas cresceram nos últimos cinco dias em comparação com os cinco dias anteriores:

cring (+630%)
crunge (+780%)
crimge (+1.260%)
gringer (+590%)
cringw (+1.010%)
grince (+1.860%)
ceinge (+1.270%)

Perguntas mais buscadas sobre “geração Z”, últimos 7 dias

O que é millennials?
O que é ser millennial?
Quem são os millennials?
O que é um millennial?
O que é um jovem millennial?
O que é uma pessoa millennial?
O que é millenium?

Perguntas mais buscadas sobre “geração Y”/ “millenials”, últimos 7 dias

O que é geração Z?
Geração Z comeca quando?
O que vem depois da geração Z?
Quem é a geração Z?
Qual é a geração Z?
O que a geração Z acha cringe?
O que é cringe para a geração Z?

Leia mais sobre o embate entre as gerações.

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Buscas no Google por ‘como começar’ batem recorde em 2021 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/01/18/buscas-no-google-por-como-comecar-batem-recorde-em-2021/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2021/01/18/buscas-no-google-por-como-comecar-batem-recorde-em-2021/#respond Tue, 19 Jan 2021 00:18:18 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2021/01/dinheiro-gabriel-cabral1-320x213.png https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=13390 No clima de planos e promessas de Ano Novo, muita gente recorre aos buscadores pra encontrar dicas de como realizá-los.

Segundo levantamento do Google, as buscas por “como começar” estão batendo recorde neste comecinho de 2021. Nunca os brasileiros buscaram tanto pelo termo quanto neste janeiro. E olha que o mês ainda nem terminou. O número de buscas com esses termos já é 35% maior do que em relação a janeiro do ano passado.

Após um 2020 tão tramático, com crise sanitária, econômica e política, o “como começar” simboliza a esperança por dias melhores. E o dinheiro é vital para muitos recomeços –os temas mais frequentes dessas buscas são financeiros.

Como começar a investir” foi a pergunta com “como começar” mais buscada no país desde o dia primeiro, segundo dados do Google Trends. As consultas sobre investimentos já são 41% maiores neste janeiro do que no de 2020.

Já “como começar uma reeducação alimentar?” é a pergunta de maior alta entre as buscas desse gênero. As consultas por essa pergunta cresceram mais de 470% neste ano. Logo abaixo dela, na lista de maiores altas, vem “como começar no marketing digital?”, com 450% de crescimento.

Abaixo, as cinco perguntas mais buscadas sobre “como começar” (e tuítes com os mesmos termos para mostrar como esse interesse é real, já que não é possível embedar uma pesquisa do Google).

 

1. Como começar a investir?

 

2. Como começar a correr?

 

3. Como começar um negócio?

 

4. Como começar a ler a Bíblia?

 

5. Como começar a estudar para concurso?

 

E você, fez algum destes planos pra 2021? Deixe nos comentários!

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Em um 2020 com pandemia e crise política, memes foram respiro tragicômico https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2020/12/25/em-um-2020-com-pandemia-e-crise-politica-memes-foram-respiro-tragicomico/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2020/12/25/em-um-2020-com-pandemia-e-crise-politica-memes-foram-respiro-tragicomico/#respond Sat, 26 Dec 2020 02:15:41 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2020/07/ema-meme-320x213.jpg https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=13112 A mesma reclamação domina as redes todo final de ano. “Acaba logo, 20XX”. Se soubéssemos que haveria um ano como 2020, nunca teríamos protestado antes. Uma pandemia devastadora já deixou mais de 1,5 milhão de mortos no mundo —180 mil só no Brasil–, e trouxe uma crise sanitária e humanitária sem precedentes neste século 21.

Para piorar, líderes mundiais fizeram uma péssima gestão da doença –o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defende até hoje um remédio sem comprovação científica, a cloroquina, enquanto o presidente dos EUA Donald Trump chegou a sugerir a injeção de desinfetante, também contrariando indicação da medicina.

Em meio a tudo isso, o Brasil viveu uma de suas piores crises políticas republicanas, com dois ministros da Saúde demitidos no meio da pandemia e a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça, que acusou o presidente de interferência na autonomia da Polícia Federal, tumultuando ainda mais o ambiente.

Depois, ainda viria à tona o vídeo da fatídica reunião ministerial de 22 de abril, agravando o caos em Brasília.

Todos esses episódios –e muitos outros– foram contados pelo #Hashtag ao longo do ano em forma de meme, linguagem da internet que permite narrar histórias de forma descontraída e ao mesmo tempo crítica.

Aproveite, portanto, esta retrospectiva de memes de 2020 para um respiro tragicômico.

MEME DO PAPA
Fica o alerta: ano que começa com tapa do Papa em fiel não termina bem. O gesto ocorreu no último dia de 2019, mas só viralizou mesmo no primeiro dia do ano. Sabe o que também houve em 31 de dezembro de 2019? Data em que a OMS (Organização Mundial da Saúde) foi notificada sobre um “surto de pneumonia” (na verdade, a Covid-19) em Wuhan, na província de Hubei, na China. Pois é.

DESAFIO DAS QUATRO REDES
Viralizou no início do ano o “desafio das quatro redes”, em que usuários publicavam uma montagem com quatro fotos diferentes de perfil para cada uma das rede sociais a seguir: LinkedIn, Facebook, Instagram e Tinder. No Brasil, Bolsonaro, o ministro da Economia Paulo Guedes e o então ministro da Educação Abraham Weintraub ganharam suas versões.

ANO ALEATÓRIO
Rei dos rolês aleatórios, Ronaldinho Gaúcho conseguiu surpreender todo mundo neste ano e virar notícia ao ser preso por entrar com passaporte falso no Paraguai, país vizinho em que brasileiro não precisa do documento. A única explicação talvez seja essa da Laurinha Lero: o crime platônico, puro. 

Meme mostra a carteira de motorista que Ronaldinho Gaúcho usava no momento da detenção.

Depois veio a pandemia, isolamento social, mortes, lockdown, cloroquina, enfim, eram tantas preocupações que ninguém mais tinha tempo para o Ronaldinho (ele só sairia da prisão em agosto, após 171 dias).

MEMES MESMO NA PANDEMIA
Desde que existe internet, a humanidade nunca havia enfrentado uma pandemia tão grave como a de coronavírus. Por ser algo sobre o qual não tínhamos vivência prévia, e pela natureza das redes sociais em que memes proliferam como forma de escape tragicômico, o início do avanço da doença foi acompanhado de piadas nas redes, como as fantasias de Carnaval.

No entanto, à medida que a Covid-19 se tornava uma realidade no Brasil, com o primeiro caso confirmado no final de fevereiro, as piadas diminuíam e davam lugar a posts mais sérios.

Mas elas nunca deixaram de circular. E mesmo que o mundo viva uma hecatombe nuclear, é provável que ainda existam memes sobre a extinção da espécie humana –pelo menos enquanto houver sinal de internet.

TEIMOSIA
Não é fácil manter a população longe das ruas por tanto tempo, como é necessário nesta pandemia de coronavírus. Crianças, jovens, adultos e idosos, ninguém gosta de ficar trancafiado em casa. Os mais velhos são mais vulneráveis à Covid-19. Por isso, quando a doença começou a se espalhar pelo Brasil, memes que mostram a dificuldade de conter essa faixa etária viralizaram.

DARWIN E OS DINOSSAUROS
O coronavírus despertou o melhor e o pior do ser humano, com mostras de solidariedade e egoísmo pelo mundo. O fenômeno se repetiu nas redes sociais. Ao mesmo tempo em que fake news põem em risco a saúde das pessoas, memes que esbanjam humor, criatividade e um toque de inteligência circulam na internet e ajudam a passar por essa pandemia de forma um pouco mais leve.

Confira mais memes aqui.

CAMARADA MORO
Eleito em 2018 com a bandeira do combate à corrupção, Bolsonaro convidou para ser seu ministro da Justiça o então juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato e por prender Lula e políticos e empresários de peso. A aliança entre os dois era um dos pilares de sustentação do governo. Incomodado com a interferência do presidente na escolha do diretor-geral da Polícia Federal, Moro pediu demissão na quinta, 23 de abril, conforme adiantou a Folha. No dia seguinte, em discurso transmitido em cadeia nacional, o ex-ministro fez sérias acusações contra o ex-chefe.

Moro “virou comunista” instantaneamente: tanto nos ataques de bolsonaristas, quanto para os opositores que “adivinharam” o novo esquerdista do pedaço, como acontece com qualquer ex-integrante do governo.

SE BOLSONARO CAIR ASSUME O AÉCIO?
A crise política atingiu seu ápice com a saída de Moro do governo.  No calor do momento, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a pedir a renúncia de Bolsonaro. A queda não ocorreu, mas nos memes o vice Hamilton Mourão (PRTB) já está pronto para assumir a Presidência desde então.

E DAÍ?
No final de abril, o Brasil começava sua curva ascendente de casos e de óbitos pelo coronavírus. Bolsonaro foi questionado quando o país ultrapassou a China em número de mortes, com mais de 5 mil. Sua resposta estará nos livros de história. “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre​”. Nas redes, o ‘E daí?’ ecoou com um misto de indignação e perplexidade e o ex-capitão incorporou a Dona Morte.

MEME DO CAIXÃO
O meme do caixão pode ser considerado o meme do ano. Os curtos vídeos mostram cenas que lembram videocassetadas, como um esquiador prestes a se esborrachar, um skatista que leva um tombo ou um homem que despenca de uma barra de ginástica que se quebra. Surge então a imagem dos “dancing pallbearers” (carregadores de caixão dançarinos), com uma música eletrônica de fundo. Os dançarinos trabalham para a funerária do ganês Benjamin Aidoo, 31. Adaptado para a pandemia, a imagem mostra o que pode acontecer com quem não respeitar as medidas de combate ao coronavírus, como distanciamento social e uso de máscaras.

E o meme ganhou versões locais.

PANDEMIC
A clássica versão de “Titanic”, de 1997, do diretor James Cameron, ganhou uma adaptação nas redes sociais que fez sucesso: “Pandemic: A História de um País que Naufragou”. Na obra, diversos personagens do longa são associados a políticos ou grupos de pessoas do Brasil em meio à pandemia. O áudio original foi mantido, mas as legendas dialogam com os acontecimentos do país.

QUEM AVISA EX-MINISTRO É
Após a saída de Mandetta do Ministério da Saúde, o oncologista Nelson Teich assumiu o cargo em 17 de abril. Apesar de adotar um discurso conciliatório no início, ao dizer que a reabertura tinha que ser planejada, o ministro passou a defender de forma mais enfática o isolamento para conter o avanço da doença. O lobby de Bolsonaro pela cloroquina e um anúncio sobre atividades essenciais que Teich soube pela imprensa foram a gota d’água para o pedido de demissão do médico em menos de um mês de Brasília. No Brasil, tudo termina em meme.

ANTIFASCISTAS
A ascensão de movimentos fascistas e neonazistas no Brasil nos últimos anos preocupa. Com tochas, máscaras e rojões, o grupo armado e de extrema direita “Os 300 do Brasil”, liderado pela radical Sara Winter, realizou no final de maio um protesto cinematográfico em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal) em plena madrugada.

Após esse ato, um movimento antifascista ganhou corpo nas redes sociais, com usuários trocando a foto de perfil por um filtro com o nome da profissão + antifascista (com direito, também, a muitos memes).

BRASIL 1 X _ ALEMANHA
Em junho, o Brasil viveu um apagão de dados sobre o coronavírus, em um momento em que o número de casos e mortes cresciam paulatinamente. O general Eduardo Pazuello havia acabado de assumir o Ministério da Saúde e adotou essa como uma de suas primeiras medidas –que, felizmente, logo foram derrubadas, pelo bem da transparência em meio a pior pandemia do século.

Não dá para alterar a realidade. Se desse, um meme mostrou como teria sido o 7 a 1 da Alemanha contra o Brasil na Copa de 2014.

SÓ DÁ ATIBAIA
Por ironia do destino, o policial militar aposentado Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro e amigo do presidente Jair Bolsonaro, foi preso em junho em Atibaia, escondido em propriedade de Frederick Wassef, então advogado da família Bolsonaro. A cidade do interior paulista ficou conhecida em todo o país em 2016, quando reportagem da Folha revelou reforma financiada pela empreiteira Odebrecht em sítio frequentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A coincidência virou meme.

UM ABRACINHO NÃO DÓI
Em um ano tão agitado, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub conseguiu a proeza de liderar o ranking de “meme vergonha alheia” de 2020. Demitido por Bolsonaro após uma série de ataques às instituições, ele anunciou sua saída da pasta em um vídeo publicado em seu perfil no Twitter em que pede um “abracinho” ao presidente.

Weintraub corria risco de ser preso. Entre seus arroubos autoritários, destacaram-se o vídeo em que dizia “eu, por mim, colocava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF” e sua suposta participação em esquema de fake news investigado pelo Supremo.  Ele saiu vazado do Brasil para os EUA e conseguiu uma boquinha como diretor-executivo do Banco Mundial.

ENCÃOTRADO NÃO É ROUBADO
Um cachorro encontrado na rua pela primeira-dama Michelle Bolsonaro virou notícia e meme. Da raça pastor maremano, o cão, chamado de Augusto Bolsonaro, permaneceu durante 12 dias no Palácio da Alvorada, período em que brincou no gramado da residência presidencial, vestiu colete preto com a bandeira do Brasil e ganhou até uma página no Instagram. Enfim, tornou-se o 06.

Mas um detalhe passou despercebido por toda a família. Augusto, na verdade, era Zeus, e tinha um tutor, Nagib Zeidan, 25. O fato pitoresco acabou em hashtag: #BolsonaroLadrãoDeCachorro.

CIDADÃO, NÃO!
Um casal que não usava máscaras durante abordagem de agente público em blitz da vigilância sanitária no Rio mostrou até que ponto pode ir a arrogância brasileira. A mulher se irritou quando seu companheiro foi chamado de cidadão. “Cidadão não, engenheiro civil, formado, melhor do que você!”, disse.

“Cidadão, não, engenheiro civil, formado, melhor do que você”. Foto: Reprodução

A frase virou bordão adaptado para diversas situações. Tem gente que se contentaria em ser chamado de cidadão.

NAJA RAINHA DOS MEMES
Pareceu roteiro de filme. Em julho, o estudante de veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, 22, foi picado por uma naja na região do Gama, no Distrito Federal, e ficou em estado grave. A espécie de cobra não existe na fauna brasileira –é natural da África e Ásia– e o jovem não tinha autorização para criá-la. Ele, mãe, padrasto e amigo se tornaram réus sob suspeita de associação criminosa, venda e criação de animais sem licença e maus-tratos. Ao menos nos memes, a naja se vingou dos dias em cativeiro brasileiro.

SAUDAR A CLOROQUINA
Com uma fé inabalável em um remédio sem comprovação científica, Bolsonaro pregou contra todas as medidas de prevenção, como distanciamento social e uso de máscaras –isso sem falar na vacinação, a qual já afirmou que não será obrigatória. A lista de barbaridades é grande, no entanto, houve duas mais emblemáticas que envolveram a tal da cloroquina.

Na primeira, Bolsonaro, quarentenado após ser confirmado que contraiu coronavírus, passava a tarde nos jardins do Palácio do Alvorada levando bicadas de emas. Não se sabe se como escudo contra os animais, mas o presidente mostrou uma caixinha do remédio para os bichos, que deram as costas e reclamaram. “Sai daí bicho. Todo dia isso”.

Como a ema se sentiu:

Dias antes, Bolsonaro já tinha, tal qual a cena de “O Rei Leão” em que o personagem Rafiki ergue Simba e o apresenta aos seus súditos, saudado a caixinha de cloroquina a seus seguidores. Nas redes, o pessoal ficou com saudade de quando o governante brasileiro só saudava a mandioca.

R$ 200
No final de julho, o CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovou a nova cédula de R$ 200, com o desenho de lobo-guará, espécie que pode ser encontrada em savanas e áreas abertas no centro do Brasil.

Não é todo dia que se cria uma nota no país –a última havia sido a de R$ 20, em 2002. Por isso, as pessoas capricharam nos memes mesmo antes da divulgação da imagem do papel.

Tão logo as primeiras cenas da nova nota de R$ 200 foram divulgadas, no início de setembro, mais piadas surgiram. O lobo-guará retratado na nota não agradou muito, não.

Ainda em setembro, o preço dos alimentos –principalmente do arroz– disparou em todo o Brasil, por uma série de fatores: pouca produção, aumento de consumo por causa da pandemia, desvalorização do real.

Enganam-se aqueles que acharam que a nota de R$ 200 teve como objetivo facilitar a rachadinha. Na verdade, seu uso foi pensado para ajudar as idas ao mercado.

#RESPONDEBOLSONARO
“Presidente @jairbolsonaro, por que sua esposa, Michelle, recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?”. Em um final de domingo de agosto essa pergunta viralizou nas redes após Bolsonaro afirmar que tem vontade de agredir um repórter do jornal O Globo depois de ser questionado sobre os depósitos feitos pelo ex-policial militar Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

BARRACOS NA ELITE
Dois barracos em áreas nobres do Rio de Janeiro e de São Paulo no mesmo fim de semana de setembro provocaram críticas a comportamentos da elite brasileira.

No Rio, a confusão aconteceu na rua Dias Ferreira, no bairro do Leblon (zona sul). Vídeo que circula nas redes mostra duas mulheres de biquíni dançando em um carro conversível. Quando o veículo para em frente a um restaurante, uma das mulheres beija o motorista. Incomodada, uma cliente do estabelecimento arremessa um copo. A moça de biquíni desce do veículo, vai até a mesa e dá socos na mulher que atirou o objeto.

Em São Paulo, o vexame aconteceu no restaurante Gero, no Jardim Paulista, um dos bairros mais nobres da capital. O motivo teria sido a indignação de um cliente que exigiu ser atendido após o fim do expediente do estabelecimento.

Imagens que viralizaram nas redes mostram o médico Carlos Iglesias, membro da família que é dona do Grupo Rubaiyat (com restaurantes no Brasil, Espanha, Argentina e Chile), já do lado de fora do estabelecimento, conversando com outro homem, que diz: “Você está falando com alguém que tem berço!”. Iglesias, mais exaltado, responde: “e eu não tenho?”. “Aqui teve educação americana, educação europeia”, diz em outro momento do vídeo.

BOLSONARO PETISTA
Na retrospectiva de memes de 2019, mostramos como o vice-presidente Hamilton Mourão “virou esquerdista” nas redes ao opinar em diversos assuntos nos 100 primeiros dias de governo, quase sempre com um tom oposto ao de Bolsonaro.

Como a Terra plana não gira, capota, como dizem, em 2020 foi a vez de o próprio Bolsonaro se esquerdizar –nos memes, claro. Ao escolher Kássio Nunes para a vaga de Celso de Mello no STF (Supremo Tribunal Federal), um ministro da ala garantista, e não um “terrivelmente evangélico”, como gostariam aliados, o presidente foi alvo da ira das redes. Até a hashtag #BolsonaroPetista foi criada.

DINHEIRO NAS NÁDEGAS
Nos últimos anos, a polarização levou a política a ser algo tóxico e qualquer conversa sobre o assunto no almoço de domingo em família descamba para xingamentos e ódio. Graças a um senador de Roraima, no entanto, a política voltou a ser um assunto lúdico. A Polícia Federal apreendeu dinheiro entre as nádegas do vice-líder do governo Bolsonaro, Chico Rodrigues, e os memes abundaram nas redes sociais.

ELEIÇÕES NOS EUA
A disputa nos Estados Unidos movimentou as redes sociais brasileiras. O post da Folha no Instagram com o anúncio da vitória de Joe Biden tornou-se o mais curtido da história do jornal naquela plataforma, com 111 mil likes.

Tamanho interesse tem a ver não apenas com a importância geopolítica da escolha de um novo mandatário americano, mas também com o envolvimento de Bolsonaro e seus filhos, torcedores fanáticos de Donald Trump.

O republicano alega, sem provas, fraudes no sistema eleitoral, tese rechaçada por todas autoridades americanas até o momento. A relutância de Trump em aceitar a derrota –até hoje não fez isso de forma convicta– criou um terreno ainda mais fértil para o florescimento de memes, a começar pelo já icônico “STOP THE COUNT!” (em um de seus tuítes, o republicano berrou: PAREM A CONTAGEM!).

Apesar de a confirmação da derrota ter saído apenas no sábado 7 de novembro, na sexta anterior a situação já era muito difícil para Trump, que perdia delegados importantes em estados-chave como a Pensilvânia. Por isso, o sextou na Casa Branca não deve ter sido nada fácil

Mais de um mês após a vitória do democrata Joe Biden nas eleições dos Estados Unidos, Bolsonaro também não reconheceu a conquista do rival de seu amigo Donald Trump. Pior, dias após o resultado, afirmou que “quando acaba a saliva, tem que ter pólvora, senão não funciona” para fazer frente a candidato a chefe de Estado que quer impor sanção por causa da Amazônia, em clara referência ao recém-eleito.

Nas redes, a fala foi o estopim para o surgimento de memes sobre uma possível guerra Brasil x EUA.

Bolsonaro não escapou dos memes que tiram sarro de Trump e aparece em lágrimas ao saber do resultado do pleito americano.

Nos memes, usuários das redes fizeram Bolsonaro cair nas lágrimas. Foto: Reprodução

Não custa lembrar que no início do ano Bolsonaro fez live de live do Trump –e virou meme.

CAMPANHA
No último debate antes do primeiro turno em São Paulo, a candidata à Prefeitura Joice Hasselmann (PSL) resolveu mostrar seus dotes artísticos e fez uma cantoria para o prefeito Bruno Covas (PSDB), que buscava a reeleição. O vídeo viralizou não somente pela musiquinha, mas pela reação estupefata do tucano.

ELEIÇÕES NO BRASIL
Uma semana depois das eleições nos EUA, foi a vez do Brasil inteiro votar no 1º turno das disputas municipais. Se o brasileiro estava tirando sarro da demora americana, desta vez uma série de falhas nas urnas e sistemas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que também sofreu tentativas de ataques hackers, atrasou os resultados.

E o que era motivo de orgulho…

transformou-se mais uma vez em frustração.

O aplicativo e-Título substituiu o título de eleitor e ganhou também a funcionalidade de justificar ausências. No entanto, ele passou o domingo inteiro de votação com instabilidade e o que era para facilitar a vida decepcionou logo no primeiro turno das eleições. Pelo menos a galera não perdeu o bom humor

Para encerrar o ano, Bolsonaro realizou no início de dezembro uma solenidade no Palácio do Planalto para expor o traje que ele e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, usaram na posse presidencial em 2019.

Em um momento em que os casos de Covid-19 voltam a crescer em ritmo acelerado em todo o país, a ação de Bolsonaro recebeu muitas críticas nas redes sociais. As roupas expostas viraram memes e ganharam outras feições.

É isso. Qual foi seu meme preferido de 2020? Que 2021 seja um ano de notícias melhores (e de muitos memes, óbvio).

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‘Se tá preso, boa coisa não é’: apoio de Bolsonaro a Crivella é lembrado após prisão do prefeito do Rio https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2020/12/22/se-ta-preso-boa-coisa-nao-e-apoio-de-bolsonaro-a-crivella-e-lembrado-apos-prisao-do-prefeito-do-rio/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2020/12/22/se-ta-preso-boa-coisa-nao-e-apoio-de-bolsonaro-a-crivella-e-lembrado-apos-prisao-do-prefeito-do-rio/#respond Tue, 22 Dec 2020 15:41:44 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2020/12/crivella-bolsonaro-320x213.jpg https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=13223 A manhã desta terça-feira (22) começou movimentada no Rio de Janeiro. O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) foi preso preventivamente durante uma operação da Polícia Civil e do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro).

O sobrinho de Edir Macedo, líder da Igreja Universal, é visto como chefe de um suposto grupo criminoso que teria instituído um esquema de cobrança de propina, mais conhecido como QG da Propina.

Crivella e mais 25 pessoas são acusadas pelo Ministério Público de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva.

Nas redes, claro, o assunto não passou batido. Os usuários se lembraram do apoio dado por Jair Bolsonaro nas eleições municipais ao candidato à reeleição. Mesmo com o presidente ao seu lado, Crivella perdeu o pleito para Eduardo Paes (Democratas).

“Todo mundo proximo da família Bolsonaro é envolvido em corrupção, menos ela. Incrível como esses parentes conseguem serem puros no meio de tanto familiar ruim!”, postou um internauta. “Se tá preso, boa coisa não é”, publicou outro.

Após ser preso, Crivella afirmou que espera justiça. “Lutei contra o pedágio ilegal, tirei recursos do Carnaval, negociei o VLT, fui o governo que mais atuou contra a corrupção no Rio de Janeiro”, afirmou.

Abaixo, veja reações nas redes sociais:

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10 momentos marcantes em 10 anos de Instagram  https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2020/10/05/10-momentos-marcantes-em-10-anos-de-instagram/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2020/10/05/10-momentos-marcantes-em-10-anos-de-instagram/#respond Tue, 06 Oct 2020 02:15:53 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/logos-320x213.jpg https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=12705 O roteiro é um daqueles que o Vale do Silício produz aos montes desde os anos 2000. Kevin Systrom e Mike Krieger, dois jovens apaixonados por computação, se conhecem em happy hours da Universidade de Stanford, onde estudaram, e o resultado é o Instagram, lançado em 6 de outubro de 2010.

Com um investimento de US$ 500 mil dólares, transformaram a ideia inicial do Burbn, um app que apostava em geolocalização, no Instagram, cujo foco era postar fotografias, interagir com os outros e marcar onde você estava. O nome é uma mistura de instantâneo, por causa das fotos tiradas na hora, e telegrama, menção ao hábito antigo de enviar Polaroids pelos correios.

Nesta terça (6), o Instagram completa uma década de vida. Separamos 10 momentos marcantes desses 10 anos.

Extra: o primeiro post da história do Instagram foi publicado pelo co-fundador Kevin Systrom em 16 de julho de 2010 com a legenda “test”.

1) FILTROS
Foi numa viagem para o México antes de criar o app que Kevin Systrom teve o momento eureka do início do Instagram. Sua namorada não gostou da qualidade das fotos tiradas de seu iPhone4. O co-fundador do Instagram percebeu que os filtros seriam a solução para tornar imagens ruins em algo esteticamente agradável e com um certo toque artístico. Até existiam apps para filtros, mas eles não eram tão funcionais. Inseri-los de forma nativa no Instagram foi uma grande sacada, que cativou os primeiros usuários.

2) CRESCIMENTO
O aplicativo foi lançado somente para iOS, mas isso não foi um problema. O número de usuário impressionou desde o início e fechou o primeiro dia em 25 mil. Em setembro de 2011, antes de um ano de vida, já eram 10 milhões –em 2020, supera 1 bilhão. O relacionamento de Systrom e Krieger com amigos e geeks e a entrada precoce de celebridades como Kim Kardashian colaboraram para esse boom, mas nada disso aconteceria se o app fosse ruim.

Reprodução do 1º layout

3) FACEBOOK
Em 3 de abril de 2012, o Instagram ficou disponível para Android. Os usuários registrados já estavam em 30 milhões e seguia em alta. Mas essa não foi a principal notícia do mês. Seis dias depois, o Facebook, que viu seu império ameaçado, anunciou a compra do Instagram por US$ 1 bilhão (R$ 1,7 bilhão, à época), uma das aquisições mais importantes da história do Vale do Silício. Apesar da compra, Mark Zuckerberg garantiu que o Instagram continuaria independente.

Kevin Systrom (à esq.) e Mike Krieger, fundadores do Instagram. Foto: Christie Hemm Klok/The New York Times

4) INOVAÇÕES
Logo após a aquisição pelo Facebook, o Instagram passou por uma série de pequenas mas importantes mudanças responsáveis por dar uma identidade ao app. Entraram no pacote a aba explorar, hashtags, página de localização, interface de álbum nos perfis, suporte para 25 idiomas, incluindo o português –o que contribuiria para a expansão global–, a versão web, o direct (o chat), novas ferramentas de brilho e contraste. O feed, antes restrito a fotos, permitiu vídeos de até 15 segundos. Por fim, o modo boomerang (efeito de ir e voltar) em vídeos fez muitos fãs.

Recurso Boomerang, com efeito de ir e voltar, faz sucesso na rede. Foto: Divulgação/Instagram

5) DINHEIRO
Em setembro de 2015 o Instagram já estava com 400 milhões de usuários mensais ativos. Ainda havia, no entanto, um gargalo: a monetização. O Instagram apostou, então, em receita com anúncios publicitários. A partir de outubro de 2015, o jogo virou após uma série de ações nesse campo, como o lançamento de ferramentas de anúncios em todo o mundo. Em fevereiro de 2016 já eram 200 mil anunciantes.

6) DESIGN
Em maio de 2016, o Instagram mudou radicalmente seu lendário ícone. O desenho de máquina fotográfica antiga deu lugar a uma câmera moderninha em gradiente roxo-vermelho-laranja ao fundo. A rede social estava gigante, com 500 milhões de usuários ativos e a mudança, segundo a empresa, representava esse momento, em que o app passou de um simples lugar de compartilhamento de fotos para uma megafauna.

7) STORIES
O Instagram, que antes colocava em risco o Facebook, se tornou ele o ameaçado com a popularização entre adolescentes do Snapchat, um app inovador de fotos e vídeos verticais curtos que desapareciam em 24 horas. Zuckerberg tentou comprá-lo em 2013, sem sucesso. Em agosto de 2016, ele revidou com o lançamento do Instagram Stories, ferramenta clone do Snapchat. O tiro foi certeiro: atualmente o Instagram tem 500 milhões de usuários ativos diários no Stories e o Snapchat caiu no ostracismo.

8) IGTV
Mark Zuckerberg consegue se adiantar a cenários em transformação e deixá-los com o DNA facebookiano. Nem sempre dá certo. É o caso do IGTV, uma plataforma de vídeos verticais mais longos (até 15 minutos, enquanto no Stories o limite é de 15 segundos) lançada em junho de 2018, que mistura transmissão de programação fixa e ao vivo. Os usuários das redes sociais consomem vídeos em nível crescente e o IGTV foi a tentativa do Instagram de capturar esse hábito. A ferramenta é boa, os vídeos possuem qualidade alta, mas a verdade é que o IGTV nunca convenceu o público.

Reprodução do IGTV

9) NOVO CEO
A independência prometida por Mark Zuckerberg aos co-fundadores foi sendo gradualmente retirada. Em 25 de setembro de 2018, Kevin Systrom e Mike Krieger anunciaram a saída do Facebook. No discurso oficial, Systrom disse que o plano deles era “tirar um tempo para descansar, explorar nossa curiosidade e criatividade”. Mas a realidade não era tão colorida. As chefias de Facebook e Instagram vinham se bicando há um tempo conforme Zuckerberg se envolvia diariamente com o produto. Adam Mosseri, vice-presidente de produtos do Instagram e homem de confiança de Zuckerberg, assumiu como CEO do Instagram.

10) RIVAL TIKTOK
Com a pandemia de coronavírus, as lives do Instagram bombaram. Parecia um cenário bom para a rede, mas quem também estourou durante os meses de confinamento foi o app chinês TikTok, de vídeos curtos, criativos e fáceis de dublar e editar. Sabendo da ameaça, o Instagram, que já vinha fazendo testes no Brasil, França e Alemanha, lançou o Instagram Reels em mais de 50 países, cuja dinâmica é bastante semelhante a do TikTok. Se o Reels vai desbancar o TikTok só saberemos nos próximos aniversários do Instagram.

Em abril, no início da pandemia, a Folha se tornou o primeiro jornal brasileiro a atingir 2 milhões de seguidores no Instagram. Ainda não segue o jornal por lá? Confira nosso perfil.

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Relembre vídeos clássicos e virais do YouTube https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2020/07/24/relembre-videos-classicos-e-virais-do-youtube/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2020/07/24/relembre-videos-classicos-e-virais-do-youtube/#respond Fri, 24 Jul 2020 09:00:41 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2020/07/taca-le-pau-320x213.jpg https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=12235 Em outubro de 2006 a gigante de tecnologia Google adquiria o YouTube, plataforma de vídeos que era o fenômeno do momento (mais ou menos o que o TikTok é agora).

Os números do YouTube no Brasil são impressionantes. De acordo com o Global Digital 2019, relatório anual da agência We Are Social, 95% dos usuários de internet brasileiros veem vídeos no YouTube.

Na última segunda (20), o Google completou 15 anos de operação no Brasil. A primeira sede da empresa no país foi em Belo Horizonte –a capital mineira é um polo tecnológico nacional.

Para comemorar essa data, e dada a importância tão grande do YouTube por aqui, o Google separou para o #Hashtag algumas curiosidades da plataforma durante a pandemia. O blog aproveita para relembrar alguns vídeos históricos. Confira.

Sertanejo
As lives viraram uma febre no meio da pandemia, mas ninguém conseguiu o feito de Marília Mendonça, com um pico de 3,3 milhões de pessoas vendo a transmissão ao mesmo tempo –no acumulado, foram mais de 54 milhões de espectadores. Nada menos que 7 de 10 lives de maiores audiência do YouTube são de artistas nacionais.

Exercícios
Visualizações de vídeos de exercícios com o complemento “em casa” ou “sem equipamento”cresceram mais de 200% na pandemia. Destaque para Carol Borba, com mais de 2,6 milhões de inscritos.

Faça você mesmo
A quarentena fez aumentar em 65% a busca por receitas, principalmente sobremesas e pães. Vídeos relacionados a fazer a própria máscara acumularam 130 milhões de views.

ASMR
Sussurros, sons de lábios estalantes e de mãos e dedos se esfregando são parte de um nicho de centenas de milhares de vídeos no YouTube, que têm a promessa de relaxamento e combate à ansiedade e à insônia. Febre desde 2018, vídeos ASMR foram visto mais de 1 milhão de vezes desde 15 de março (quando começou a quarentena no país).

Paródia
Os brasileiros têm uma fixação por paródias. Em 2017, os cinco vídeos mais vistos eram paródias, como as de Whindersson Nunes transformando “Shape of You” em “Eu Cansei de Ser Pobre” ou “Dez Pras Cinco“, adaptação de “Despacito”, feito por CastanhariKéfera.

Aproveite e relembre alguns vídeos virais do YouTube:  

  • Ticolé (2019): garotos da periferia de Porto Alegre fazem um som improvisado na rua com um geladinho (ou sacolé ou chups chups) e alcançam 20 milhões de views em duas semanas e terminam no top 10 de 2019
  • MC Loma – Envolvimento (2018): Um dos hits do Carnaval daquele ano foi lançado quase artesanalmente por três amigas pernambucanas.

  • Taca-le pau Marcos (2014): “Lá vem o Marcos, descendo a ladeira da Vó Salvelina. Taca-lhe pau nesse carrinho, Marcos”. O vídeo do primeiro dia de 2014 criou um bordão repetido Brasil afora.

  • Me dá meu chip, Pedro (2009): Em Vitória (ES), uma mulher grita desesperadamente pelo chip de seu celular no meio da madrugada na frente da casa do ex-namorado Pedro. Ela xinga ele de todos os modos possíveis.

  • Dança do Quadrado (2008): Num humor que não seria bem recebido hoje, um anão, um magrelo e um gordo em roupas de ginástica de mulheres dançam dentro de um quadrado imitando diferentes situações bizarras como um saci pulando em uma perna. A produção é do site de humor Kibe Loco, de Antonio Tabet, hoje conhecido pelo Porta dos Fundos.

  • Tapa na Pantera (2006): Um dos primeiros hits do YouTube brasileiro. “Depois, dizem que maconha vicia. Eu fumo há 30 anos, todos os dias, não pulo nenhum, e não estou viciada”, diz a personagem interpretada pela atriz Maria Alice Vergueiro no curta metragem de humor “Tapa na Pantera”, em que a protagonista discorre num monólogo sobre sua relação com a maconha de forma cômica.

  • As árvores somos nozes (2006): Outro hit pré-histórico.  O empresário baiano José Maria Queiroz pretendia lançar seu primeiro CD de música gospel. Com problemas de dicção, ele tentava articular a simples frase “o jardineiro é Jesus e as árvores somos nós”, sem sucesso.

 

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7 curiosidades para o Dia do Emoji https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2020/07/17/7-curiosidades-para-o-dia-do-emoji/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2020/07/17/7-curiosidades-para-o-dia-do-emoji/#respond Fri, 17 Jul 2020 13:23:58 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2020/07/emojis-david-becker-afp.jpg https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=12216 Nesta sexta-feira (17) é comemorado o Dia Mundial do Emoji. A data de 17 de julho foi escolhida por ter sido o dia em que o ocorreu o lançamento do iCal, calendário do sistema iOS (utilizado em iPhones e Macs). E é essa data que aparece nos calendários de aparelhos da Apple, enquanto no sistema Android há apenas um calendário genérico.

O blog separou algumas curiosidades sobre os emojis; confira.

Os escolhidos
Anualmente, um consórcio chamado Unicode, organização sem fins lucrativos com sede na Califórnia e composto por gigantes techs, decide quais serão os novos emojis lançados.

A batalha
Não há nenhum emoji aprovado por brasileiros até hoje –uma professora de medicina da USP batalhou pela capivara, mas sem sucesso. O chimarrão passou, mas veio da Argentina.

O pai
Em 1999, na era dos pagers, o japonês Shigetaka Kurita, da empresa NTT Docomo, inventou um alfabeto de caracteres especiais para comunicar sentimentos e ideias abstratas.

Porcos x ratos
Em um momento histórico da política brasileira, os ex-aliados Carlos Bolsonaro e Joice Hasselmann brigaram por emojis cheios de mensagens ocultas.

Na pandemia
Nos últimos meses, houve a ascensão de emojis como rosto com máscara, rosto pensativo, choro profundo e micróbio, segundo a Emojipedia, espécie de Wikipédia dos emojis.

Representatividade
Em 2020, foram lançadas figuras que representam igualdade de gênero —como um homem que dá mamadeira para o bebê em seus braços ‍— e identidades não-binárias e não-heteronormativa.

Figurinhas
A data é para comemorar os emojis, mas impossível não mencionar como as figurinhas, lançadas no final de 2018 no WhatsApp, se tornaram grande fonte de comunicação e humor.

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8 dicas para não disseminar fake news sobre o coronavírus https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2020/01/28/6-dicas-para-nao-disseminar-fake-news-sobre-o-coronavirus/ https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2020/01/28/6-dicas-para-nao-disseminar-fake-news-sobre-o-coronavirus/#respond Wed, 29 Jan 2020 00:58:33 +0000 https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/coronavirus3-320x213.jpg https://hashtag.blogfolha.uol.com.br/?p=10881 A repórter e colunista da Folha Cláudia Collucci escreveu em janeiro sobre as fake news relacionadas ao coronavírus. As mentiras nas redes se disseminam mais rapidamente do que a doença.

Os boatos são de todos os tipos. De óleo de orégano, prata coloidal a chá de erva-doce como tratamentos naturais contra a doença a posts sugerindo que os EUA criaram e patentearam o coronavírus.

As gigantes da internet Facebook, Google e Twitter divulgaram estratégias para conter a onda de informações falsas.

Essas iniciativas, embora louváveis, são insuficientes para barrar os boatos.

É preciso que cada indivíduo tenha papel ativo em não levar para a frente uma mentira.

O #Hashtag separa algumas medidas que podem ajudar nesse processo.

1. Consciência
Antes de compartilhar qualquer mensagem sobre o coronavírus, pare e reflita. Essa mensagem faz mesmo sentido? É possível que um óleo de orégano ou qualquer outro produto natural cure os efeitos de um vírus recém-descoberto? Não há milagres. Cientistas já estão trabalhando em uma vacina, mas o desenvolvimento pode levar meses.

2. Fontes oficiais
As mensagens no WhatsApp ou Facebook podem ter sido escritas por qualquer um e conter erros, propositais ou não. Por isso é importante só compartilhar fontes confiáveis. O Ministério da Saúde tem feito coletivas e disponibilizado informações em seus canais oficiais (siga o Twitter oficial da pasta). Veículos de mídia como a Folha reproduzem esse conteúdo e contextualizam com mais detalhes.

3. Não há motivos para pânico
Um dos motivos para que tantas fake news circulem em tão pouco tempo é o medo que as pessoas sentem à medida que o surto vai se aproximando de suas realidades. Enquanto o vírus circulava apenas na Ásia, havia pouco interesse no mundo ocidental. Quando o primeiro caso foi confirmado nos EUA, houve um boom de interesse pelo tema no Brasil. Na quarta-feira (11), a OMS (Organização Mundial de Saúde) decretou pandemia com a disseminação do Sars-Cov-2 por mais de cem países, em todos os continentes. Em janeiro, a entidade já havia declarado emergência de saúde internacional. Isso não significa, no entanto, que devemos entrar em pânico. A taxa de letalidade da doença está em 3,7%, com 5.088 mortos de um total de 137 mil pessoas que contraíram a doença . É uma cifra maior que a do sarampo —2,2%— , e bem menor que a do ebola —51%. A gripe, por exemplo, tem uma taxa de letalidade bem mais baixa, de 0,1%, mas é preciso considerar que o número de infectados é muito maior, de dezenas de milhões de indivíduos. Em 2009, quando se propagou a chamada gripe suína, estima-se que 200 mil pessoas tenham morrido. Seguir os principais protocolos de prevenção ainda é a medida mais eficaz, como lavar bem as mãos e evitar contato estreito com pessoas portadoras de sintomas respiratórios e febre.

4. Conversa
É hora de os mais instruídos conversarem e orientarem pessoas da família, amigos e colegas. Vale mandar uma mensagem no grupo da família, chamar o pai, a mãe, o tio, a tia e o cunhado para uma conversa pessoal e explicar que muitas fake news sobre o vírus estão circulando e que repassar qualquer mensagem sem checar a origem só agrava a desinformação.

5. Google
Muitos compartilhamentos de conteúdos falsos poderiam ser evitados com uma simples busca no Google. Recebeu uma mensagem sobre o coronavírus e não tem certeza da veracidade? Simples. Abra o Google (google.com) e digite as palavras-chave da mensagem que recebeu (se quiser pode até copiar o texto inteiro). Se for mentira, provavelmente haverá inúmeros links de sites de jornalismo profissional e de checagem de conteúdo desmentindo o boato.

6. Dê um toque
Recebeu um conteúdo falso, seguiu os passos acima descritos e identificou que era uma fake news? Parabéns! Agora o próximo passo é alertar quem repassou a mensagem a você de que aquele material é uma mentira. Conte todas essas dicas que você aprendeu aqui. Pode até causar um desconforto, mas é importante para criar essa cultura da verdade nas redes. A pessoa do outro lado pode ficar constrangida e pensar duas vezes na hora de compartilhar novas mensagens sem o devido cuidado.

7. Deixe a política de lado
Vivemos uma época de extrema polarização. Esse é um momento de esquecer completamente qualquer rivalidade política. O coronavírus não é culpa da esquerda ou da direita. Precisamos que todos os políticos tomem medidas corretas de prevenção e investimento em saúde pública para que a pandemia atinja o menor número possível de pessoas. Portanto, vale conversar no grupo da família mesmo que tenha aquele tio chato com o qual você não fala há séculos. Um amigo compartilhou uma ofensa ao político que vocês dois não gostam, mas se trata claramente de uma fake news? Fala com ele que não aquilo não está correto, sugira que delete o post.

8. Não confie no algoritmo
O algoritmo de redes sociais como o YouTube faz com que vídeos com informações duvidosas apareçam nas relacionadas mesmo se o primeiro vídeo que você assistiu seja de uma fonte confiável. O algoritmo é um sistema complexo de recomendação que usa inteligência artificial para recomendar o próximo vídeo, que começa a rodar de forma automática. O algoritmo é uma caixa-preta cuja forma de funcionamento não é revelada pelas empresas como Facebook e Google. Mas pesquisas indicam que conteúdos falsos ou de teorias conspiratórias tendem a aparecer com mais frequência nas recomendações.

 

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